ENSINO MÉDIO
ENSINO MÉDIO NO EXTERIOR: BENEFÍCIOS E RESPONSABILIDADES DA CASA DE FAMÍLIA
Morar em uma casa de família é uma experiência incrível, mas algumas regras podem fazer toda a diferença
Morar em uma casa de família é uma experiência incrível, mas algumas regras podem fazer toda a diferença
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5 anos agoon
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STBMorar em uma homestay durante o período de High School tem muitas vantagens. Formadas por diferentes perfis (podem ser casais com ou sem filhos, pais ou mães solteiros, novos ou idosos, de alta ou baixa renda etc), as famílias que participam do programa são avaliadas e selecionadas pelas escolas e ajudam a proporcionar um ambiente acolhedor e seguro para os estudantes durante o intercâmbio.
Além da imersão cultural proporcionada pelo convívio diário, morando em uma casa de família você também poderá contar com o suporte dos seus host parents, de refeições e da infraestrutura da casa, como televisão, internet e máquina de lavar roupas. Por outro lado, como em qualquer casa, a família certamente terá suas regras, horários e costumes.
Então, antes do primeiro contato, que tal conhecer mais sobre este tipo de acomodação? Abaixo, listamos quais as quatro maiores vantagens de morar com uma hostfamily durante o seu High School e quais serão as suas principais responsabilidades como membro da família. Confira!
A oportunidade de vivenciar a cultura do país junto a uma família que reside na cidade, acompanhando de perto seus principais hábitos e costumes é uma das mais enriquecedoras experiências do intercâmbio! Da forma como preparam o café da manhã e o lanche da escola até os programas que realizam aos finais de semana, tudo poderá ser vivenciado por quem opta por se hospedar em uma homestay. “A família deve acolher o estudante como mais um membro da família”, afirma Rosana Lippi, gestora dos programas e High School do STB.
Foi exatamente isso que aconteceu com a estudante Julia Mota, que fez High School em escolas públicas dos Estados Unidos. Ela conta que, além das atividades cotidianas, sua família fez questão de incluí-la em todas as suas tradições, por mais íntimas que fossem. “No Natal, a gente foi cortar a nossa própria árvore, e eu os ajudei a montar a depois!”, lembra a estudante, que também acompanhou a família até a Disney, para assistir aos treinos do Atlanta Braves, time de baseball pelo qual eles torciam.
Alunos que moram em uma casa de família têm a oportunidade de continuar aperfeiçoando o idioma fora das salas de aula. Ao contar sobre o seu dia para os host parents ou ajudar em alguma tarefa doméstica, por exemplo, você será exposto a um inglês mais coloquial, podendo assimilar termos e palavras específicos. “A família poderá ajudar o estudante com erros de idioma cometidos durante o período em que estiverem juntos. Isso facilita muito o processo de adaptação do estudante”, diz Rosana. Por isso, a dica é deixar a vergonha de lado e aproveitar para puxar assunto com os anfitriões sempre que possível.
Além do consultor STB – que estará disponível por telefone, WhatsApp ou Skype para tirar dúvidas e auxiliar com eventuais problemas enquanto você estiver no exterior -, todas as escolas que recebem estudantes internacionais contam com um departamento ou um profissional responsável por prestar suporte aos alunos – a quem você também pode recorrer caso tenha algum problema ou dificuldade. Mas os estudantes que se hospedam em uma casa de família têm mais alguém a quem recorrer em caso de necessidade: os host parents.
Criteriosamente selecionados pelas escolas, os seus hosts tentarão fazer com que você se sinta parte da família, podendo dar orientações importantes sobre a cidade, ajudar com o dever de casa, dar o suporte necessário em caso de problemas e acompanhá-lo em alguns passeios, proporcionando a sensação de acolhimento e segurança tão importantes para quem viaja sozinho pela primeira vez. “Minha host family foi uma benção indescritível! Uma vez comprei um celular pelo eBay e ele veio com problemas. Era muito dinheiro para mim e eles cuidaram de toda a burocracia da devolução, foi um alívio”, conta a estudante Giulia Granchi, 20 anos, que morou por seis meses na casa de uma família em Haughton, Luisiana, nos Estados Unidos, onde fez High School em 2012.
É bem comum que, após tanto tempo de convivência, sua família e você acabem criando uma relação genuína de carinho e amizade. “Famílias de High School são diferentes de famílias de curso de idiomas. Algumas hospedam estudantes há anos por amar a troca de culturas e poder ajudar no sonho de um intercambista. A maioria dos alunos mantém contato com as host families mesmo depois do retorno e frequentemente as visitam anos depois”, diz Rosana Lippi, do STB.
Por isso, muitas pessoas que realizam o High School nos Estados Unidos voltam para o Brasil dizendo que ganharam uma segunda família e fazem de tudo para manter o contato (por Skype, telefone, redes sociais e até por carta!) com seus hosts após o término do intercâmbio.
É o caso de Julia, que fez seu High School em 2013 e, desde então, continua voltando todos os anos para visitar a sua família em Decatur, na Geórgia, nos Estados Unidos. “É inexplicável o amor que eu sinto por eles agora!”, afirma a estudante, que até já recebeu a família no Brasil para a comemoração de seu aniversário.
Como em qualquer casa, sempre há regras de convivência que devem ser seguidas por todos os membros da família. Além disso, durante o intercâmbio, a sua host family será a principal responsável por você e, por isso, é natural que ela estabeleça regras e limites a fim de zelar por sua segurança, como em relação ao horário para chegar, por exemplo.
Assim como acontece no Brasil, é provável que você e seus amigos de escola desejem fazer programas juntos após o término das aulas. Quando isso acontecer, é extremamente importante que você se lembre de avisar a sua família sobre os horários que pretende voltar para casa. Não tem erro: é só imaginar como você se comportaria com seus pais aqui no Brasil caso desejasse almoçar na casa de um amigo depois da aula ou chegar mais tarde em casa por conta de uma festa, por exemplo.
Outro ponto importante em relação às amizades é lembrar-se de não levar convidados para casa sem conversar com seus hosts anteriormente. É claro que pode haver famílias que não se incomodam com a situação, mas também é possível que elas não se sintam confortáveis com a presença de visitas, principalmente se forem inesperadas.
“Geralmente, se houver filhos adolescentes na família, o estudante deve seguir as mesmas regras que ele. Se não houver, as regras serão pensadas e explicadas especificamente para o intercambista”, explica Rosana. Portanto, lembre-se de conversar com seus hosts para saber quais são as suas regras e não deixe de segui-las.
Diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos, por exemplo, não é costume que as famílias tenham empregadas domésticas ou faxineiras. Por isso, é comum que haja uma divisão das principais tarefas da casa – como tirar o lixo, arrumar o quarto e lavar a louça – entre todos os membros da família. É claro que isso pode variar bastante de host family para host family, mas é essencial, por exemplo, que você mantenha o seu quarto e banheiro sempre organizados.
Mesmo que com o tempo e a intimidade você se sinta como membro da família, é importante lembrar que, no fundo, você continua sendo um hóspede. Então imagine como você gostaria que uma visita se comportasse na sua casa: mantenha seu quarto arrumado, seja simpático e se prontifique para ajudar com a louça ou a limpeza de vez em quando. Assim, a convivência se tornará mais agradável para ambas as partes!
Esteja disposto a conhecer e vivenciar o novo! Durante a fase de adaptação, é natural que haja um estranhamento em relação aos hábitos e à rotina da família – afinal, nem tudo será feito da mesma maneira que você está acostumado a fazer no Brasil.
Pode ser que você estranhe o tipo de alimento que eles comem no café da manhã, o horário que se reúnem para jantar, as atividades que fazem no tempo livre ou a forma como se relacionam entre si. Mas a melhor parte de fazer um intercâmbio é justamente poder conhecer novos hábitos e costumes. Por isso, é importante que você esteja de coração e mentes abertos para lidar com as diferenças e as particularidades da cultura americana enquanto estiver por lá. “Lembre-se: não é ruim, é diferente! E diferente requer maturidade e flexibilidade!”, aconselha Rosana.
Uma regra muito importante entre muitas escolas é a de não permitir que familiares e amigos brasileiros visitem o estudante de High School. Isso acontece porque esses encontros podem prejudicar o seu intercâmbio. Neste período, é fundamental aproveitar a troca cultural com a hostfamily. Por isso, é importante também demonstrar abertura, conversar e não ficar o tempo todo dentro do quarto enquanto estiver por lá. “Interagir com a família, participar das refeições, assistir a filmes… Tudo faz parte da integração”, diz Rosana.
De maneira geral, a relação com as famílias costuma ir se aprofundando naturalmente com o tempo, mas é preciso que haja um empenho de ambas as partes para que os laços comecem a se estreitar. “A família ajudará o estudante com o conhecimento da cidade e ele poderá ficar sempre à vontade com eles, mas toda e qualquer interação depende do estudante se comunicar com a família e mostrar o interesse”, diz Rosana.
Quer saber mais sobre o programa de High School nos Estados Unidos?