O último ano foi de muitas transformações e mudanças de rotas.
Muitas pessoas tiveram de repensar os seus objetivos pessoais, financeiros,
educacionais e até mesmo o seu estilo de vida e, em muitos casos, a
tecnologia serviu como um agente transformador dessa nova realidade.
Nesse cenário em que caminhos inovadores não só são
bem-vindos, mas também necessários, a revista The Economist reuniu os seus
principais especialistas para prever as tendências que devem moldar 2021 e
os anos que virão. O guia The World In, publicado no início desse ano, aponta como
as mudanças ocasionadas pela pandemia impactaram o mundo e o legado que deve
ficar para profissionais, estudantes e consumidores.
Confira algumas das principais tendências detectadas pelo
estudo:
Os novos modelos de
trabalho vieram para ficar
Muito discutido em 2020, o trabalho remoto virou realidade
em muitas empresas e deverá atingir cada vez mais profissionais nos próximos
anos. De acordo com o estudo, a produtividade e o acompanhamento de
resultados não dependem mais da presença física do funcionário no escritório
e podem ser muito bem medidos por plataformas de organização de fluxo de trabalho
e acompanhamento de KPIs em tempo real.
Com o conceito de Anywhere Office ganhando popularidade
e garantindo aos profissionais a possibilidade de trabalhar de qualquer
lugar do mundo, as empresas também deverão repensar a sua forma de contratar.
Afinal, as fronteiras diminuíram e ampliaram as oportunidades de conexão entre
empresas e profissionais de destinos diferentes.
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A tecnologia já mudou a nossa
forma de consumir
De acordo com relatório da McKinsey, estima-se que o comércio
eletrônico aumentou de 16% para 33% em três meses nos EUA, um avanço de uma década
atingido em poucos meses. O surgimento de novos métodos de pagamentos online e a
estruturação de serviços de delivery inteligentes também contribuiu para essa mudança
sem precedentes no comportamento de consumidor.
Com 50% das lojas físicas globais fechadas, o E-commerce se
destacou como um modelo de negócio viável para pequenas e gigantes do mercado.
A pesquisa aponta ainda que, caso o crescimento do setor siga nesse ritmo, até
2024 a maioria das lojas será online.
Essa aceleração tecnológica, catalisada por novos
comportamentos como o trabalho remoto, as compras online e até mesmo o ensino
à distância, geraram uma demanda altíssima por profissionais da área da
tecnologia – criando, ainda, novas oportunidades de carreira para quem
pensa em se especializar na área.
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A educação também vai evoluir
A educação nunca mais será igual. Com a pandemia, as
instituições de ensino tiveram de ser rápidas para se adaptar a nova realidade,
tendo como principais desafios manter o padrão de qualidade e reter a atenção
dos estudantes à distância.
Muitas escolas e universidades se saíram muito bem e inovaram
ao desenvolver em tempo recorde sistemas que permitem ao estudante interagir
em tempo real com colegas e professores, reproduzindo da maneira mais próxima
possível a experiência presencial. Como resultado, muitas instituições já anunciaram
que pretendem manter o esquema híbrido como um benefício,
principalmente para estudantes internacionais, que têm a possibilidade de se
familiarizar com as aulas antes de embarcar para um novo país.
Não dá mais para ignorar
temas importantes
Um dos temas mais comentados do último ano é a importância da
saúde mental. Em 2021, a tendência é que surjam cada vez mais
ferramentas e plataformas para ajudar as pessoas a enfrentarem os sentimentos potencializados
durante o período de isolamento, além de novas diretrizes para guiar as lideranças
de modo que o assunto seja tratado dentro das empresas.
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Outro grande tópico a ser discutido dentro das empresas é a responsabilidade
social. De acordo com a pesquisa, 70% dos norte-americanos contam com o
posicionamento de empresas para enfrentar questões como a desigualdade racial,
financeira e de gênero nos Estados Unidos.
A mudança climática é outro assunto que não poderá ser
ignorado. Assim como o empreendedorismo social, a sustentabilidade e o
consumo consciente ganham espaço definitivo dentro das empresas, que devem se
comprometer com metas globais para agir contra a mudança climática e para a
redução da emissão de carbono.
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A The Economist lista ainda outros tópicos como a corrida pela vacina, a recuperação econômica e as crises geopolíticas após a pandemia como fatores decisivos para a mudança de comportamento e surgimento de novas tendências. Você pode conferir o artigo completo clicando aqui.
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