Existem diversas possibilidades para estudantes estrangeiros que desejam continuar trabalhando após fazer um curso de nível superior no exterior. Canadá, Estados Unidos, Austrália, Holanda e Reino Unido são alguns dos países que oferecem essa opção por meio de programas como PGWP e OPT, entre outros.
Sabemos que essas siglas podem causar confusão em quem está pesquisando as melhores possibilidades de cursos de graduação e pós-graduação no exterior. Por isso, explicamos neste texto um pouco mais sobre as regras de cada destino. Confira:
PGWP – Post-Graduation
Work Permit, no Canadá
O PGWP é uma permissão de trabalho no Canadá que os estudantes podem solicitar uma única vez após completarem um programa de, no mínimo, oito meses de duração em uma faculdade pública ou um programa em faculdades privadas que seja designado pelo governo.
A permissão de trabalho pode ter de 8 meses até 3 anos,
de acordo com a duração do curso, e não oferece restrição de horas. Ela é válida
para cursos de nível superior, como colleges, especializações e pós-graduação.
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Um dos principais benefícios do PGWP é que os cônjuges do
estudante também ganham a possibilidade de estender a sua permissão de trabalho
no país e podem continuar trabalhando full-time durante o período.
OPT – Optional Practical
Training, nos EUA
A ideia do Optional Practical Training é dar aos estudantes
internacionais a oportunidade de trabalhar nos Estados Unidos ao final de
um curso de nível superior, seja ele uma graduação ou uma pós-graduação, garantindo
assim experiência internacional em sua área de estudo.
Em geral, o OPT tem duração de até 12 meses. Porém,
estudantes das áreas STEM, que compreende cursos de Ciência, Tecnologia,
Engenharia e Matemática, podem estender a permissão para até 36 meses no total.
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O estudante pode aplicar para o Optional Practical Training
a cada novo nível de ensino concluído. Isso quer dizer que, caso tenha um
diploma de bacharel e faça o OPT por 12 meses após a graduação, poderá se
candidatar novamente a permissão de trabalho após um curso de pós-graduação.
Post-Study Work Stream 485, na Austrália
Estudantes que concluíram um curso de nível superior na Austrália com, no mínimo, dois anos de duração têm a possibilidade de solicitar o visto conhecido como 485. São considerados elegíveis alunos que fizeram um bacharelado, mestrado ou doutorado em uma instituição australiana registrada no CRICOS – Commonwealth Register of Institutions and Courses for Overseas Students.
O visto 485 pode ser solicitado apenas uma vez e seu
tempo de duração pode variar de acordo com a região de onde o estudante aplica.
Por exemplo, se aluno estiver nas chamadas áreas metropolitanas, onde ficam Melbourne,
Sydney e Brisbane, o tempo de permanência concedido costuma ser de até dois
anos. Já em cidades como Adelaide, Newcastle e Gold Coast a permissão pode chegar
a até três anos.
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É possível pedir o visto 485 da Austrália até 6 meses após o término do visto de estudos e o solicitante principal precisa estar em território australiano. No entanto, o 485 contempla os familiares, como cônjuge e filhos e, durante o processo de aplicação, os outros integrantes da família não precisam estar no país.
Orientation Year, na
Holanda
Alunos que terminaram um curso de graduação, que concluíram um
projeto de pesquisa ou um mestrado na Holanda podem solicitar uma permissão de permanência
no país chamada Orientation Year.
Considerada uma autorização de residência, ela permite que estudantes estrangeiros trabalhem por até um ano após a conclusão da experiência acadêmica, com o objetivo de adquirir experiências de trabalho que ajudem a complementar os estudos.
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Graduate Route, no Reino
Unido
O programa, que em tradução literal significa uma rota após
a graduação, oferece aos estudantes internacionais que se formaram em instituições
de ensino superior credenciadas a oportunidade de ficar e procurar um trabalho
no Reino Unido após a graduação.
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O objetivo é reter graduados talentosos e habilidosos para inseri-los no mercado de trabalho local. Uma das vantagens do Graduate Route é que ela não é patrocinada, isso quer dizer que o estudante não precisa ter uma oferta de emprego para se qualificar ao visto – isso também é válido para todos os vistos citados no texto.
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