Localizada no centro do Mediterrâneo, entre a Itália e o norte da África, Malta já foi ocupada por fenícios, romanos, bizantinos, árabes e britânicos – razão pela qual você poderá, inclusive, encontrar as tradicionais cabines telefônicas vermelhas espalhadas pelas ruas ao caminhar durante seu intercâmbio em Malta.
Apesar de tantas influências culturais, a ilha tem personalidade marcante, com direito à culinária típica (pense em coelho frito e ouriço do mar!), danças folclóricas e até um idioma próprio: o maltês – que, junto ao inglês, é o idioma oficial do país.
Formado por três pequenas ilhas (Malta, Gozo e Comino), o arquipélago é pequeno, mas não se engane: nunca faltará o que fazer em Malta. Por lá, é possível visitar templos mais antigos que as pirâmides do Egito, mergulhar em águas cristalinas, caminhar por entre construções medievais e ainda curtir festas agitadas durante a noite. Neste post, separamos cinco lugares que você não pode deixar de visitar durante o seu intercâmbio em Malta. Confira!
1 – A histórica Mdina, que já foi cenário de “Game of Thrones”
Conhecida como “Cidade Silenciosa”, Mdina preserva construções históricas da época medieval por entre suas ruelas apertadas. Como os carros são proibidos por lá, não é difícil ser tomado por uma sensação de viagem no tempo ao caminhar pela cidade.
Sua principal atração é a St. Paul’s Cathedral (originalmente construída em homenagem à Virgem Maria), mas a verdade é que a cidadezinha monocromática esconde diversas outras atrações, como o Palazzo Falson e o Main Gate – portão que dá entrada à cidade e que já apareceu em alguns episódios da primeira temporada de “Game of Thrones”.
2 – A paradisíaca Blue Lagoon, na ilha de Comino
A cerca de 25 minutos de barco de Malta, a ilha de Comino já foi esconderijo de piratas e hoje é praticamente inabitada (a população permanente na ilha é de apenas quatro famílias!). Seu maior atrativo é a paradisíaca Blue Lagoon, onde o azul turquesa das águas contrasta com imponentes rochedos.
3 – Ġgantija Temples, uma das estruturas mais antigas do mundo
O nome deriva da palavra ġgant, gigante em maltês. É que, durante muito tempo, a figura dos humanoides foi utilizada para justificar a capacidade de transportar as pedras enormes até o topo da colina onde o templo foi construído.
Com vista privilegiada para a ilha, os templos de Ġgantija foram levantados durante o período neolítico (entre 3.600 e 3.200 a.C.) e configuram uma das mais antigas estruturas religiosas do mundo – precedendo, inclusive, a construção das pirâmides do Egito e de Stonehenge!
Além das ruínas, um pequeno museu responsável por contar a história do monumento (e por preservar as peças encontradas ali) também faz parte do passeio.
4 – Marsaxlokk: para amantes de gastronomia
A charmosa vila de pescadores localizada na costa de Malta é um dos principais cartões postais do país. O motivo? Os barquinhos multicoloridos que ficam ancorados na frente do vilarejo.
Conhecidas como luzzus, as embarcações são herança da colonização fenícia e têm como marca registrada os olhos de Osíris, que são pintados na proa dos barcos com o objetivo de espantar os maus espíritos e proteger os pescadores.
Além de fotogênica, Marsaxlokk também é o destino ideal para amantes da gastronomia, já que reúne dezenas de restaurantes especializados em peixes e frutos do mar. Dica: se possível, visite a região aos domingos, quando acontece a tradicional feira de peixes de Marsaxlokk!
5 – A capital Valleta, repleta de história e de pontos turísticos
Valletta tornou-se a capital de Malta em 1571, logo após o “Grande Cerco de Malta” – episódio em que os Cavaleiros da Ordem de St. John defenderam a ilha dos ataques do exército Turco-Otomano. É daí, também, que vem o nome da cidade: batizada em homenagem ao grão-mestre da Ordem, Jean Parisot de la Valette.
Prestes a celebrar o título de Capital Europeia da Cultura 2018, Valleta reúne opções para todos os gostos: museus, ruas históricas, templos, estabelecimentos comerciais e belos jardins… Dentre elas, destacam-se o Palácio do Grão-Mestre, a co-catedral de São João, o Museu Nacional da Guerra e a Triq Ir-Repubblika, a rua mais movimentada de Valleta.