INTERCÂMBIO

FACULDADE NOS ESTADOS UNIDOS: A HISTÓRIA DA ISADORA

Conheça a história de sucesso da estudante Isadora Costa Cardoso

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A estudante Isadora Costa Cardoso,20 anos, sempre sonhou em fazer faculdade nos Estados Unidos. A fim de se preparar para isso, foi estudar inglês em Nova York quando ainda tinha 16 anos de idade e, depois, cursou High School nos Estados Unidos. Hoje, Isadora estuda Ciências Políticas e Relações Internacionais na Oregon State University.

Nessa entrevista, ela contou um pouquinho da sua trajetória pra gente. Confira!

Por que você decidiu fazer High School e universidade nos Estados Unidos?

A ideia de fazer faculdade nos Estados Unidos veio antes da ideia de fazer o High School. Ou seja, o High School foi só um meio para eu chegar onde eu queria. Eu sabia que se eu tivesse um High School americano no meu currículo poderia ter vantagens para entrar em uma universidade, então foi isso que eu fiz.

O preço do High School nos EUA foi mais barato do que o que eu pagava de escola no Brasil naquela época. Escolhi o J1 e cai em uma cidade minúscula em Oregon. Essa experiência foi bem diferente porque eu passei a morar em uma fazenda e, como sou de São Paulo, tinha morado na cidade grande a vida toda. Mas valeu totalmente a pena. Fiquei dez meses lá.

Na época da minha entrada na faculdade eu falei com o STB e eles me ajudaram no processo.  Fiz um Pathway pela INTO e agora estudo na Oregon State University.

Como foi a sua trajetória desde então? 

O momento que eu entrei na faculdade foi o de maior mudança na minha vida. Sempre quis estudar leis e direito internacional e  comecei a fazer isso na faculdade. Meu inglês melhorou muito e, além disso, fiz conexões com muitas pessoas. Aprendi a valorizar coisas pequenas, construí a minha personalidade e estabeleci os meus planos e aspirações. Me tornei uma pessoa muito independente, muito mais forte e determinada do que eu era antes.

Eu me voluntariei para fazer parte do International Community e, com isso, fui conquistando bolsas de estudo. No meu segundo ano consegui um trabalho supervisionando dormitórios dentro do campus, o que me garantiu bolsa para acomodação e refeição. Também trabalhei com algo que eu aprendi a amar que é Justiça Social. Foi uma experiência que me ajudou a crescer pessoal e academicamente, conheci pessoas que passaram por várias coisas e eu fico muito feliz de ser alguém que pôde estar lá por elas durante este emprego.

Um projeto que desenvolvi nesta época e do qual tenho muito orgulho é o balé para deficientes visuais, algo que eu já trabalhava com a minha mãe no Brasil e que queria muito levar para a Oregon State.  Consegui um patrocínio e foi incrível!

Qual carreira você pretende seguir depois de formada?

No momento eu estou estudando Ciências Políticas e Relações Internacionais – e os dois juntos formam Direito Internacional. Eu quero muito trabalhar na área de Direitos Humanos, em especial na área de educação para crianças. Também me interesso muito pela  América Latina e pelo Oriente Médio, mas eu deixo as minhas possibilidades bem abertas, vou dando um passo de cada vez.

Você pretende voltar para o Brasil no futuro e exercer sua profissão por aqui?

Eu pretendo terminar minha educação fora do Brasil porque me identifiquei com o sistema de educação daqui. Talvez eu volte, não está muito na minha lista, mas eu realmente quero ajudar. Como brasileira acho que tenho essa responsabilidade.

Que conselhos você dá para quem também tem o sonho de fazer um intercâmbio?

Eu sempre falo para as pessoas que é tudo sobre a sua mentalidade. Se a sua mentalidade está lá, você já chegou lá! Quando você troca o seu foco pelo seu destino,  ajuda muito com as dificuldades. Eu acho que, apesar de eu ter enfrentado dificuldades financeiras, ainda sou muito privilegiada e sei que não é fácil falar ‘economiza que você vem’ – acho que é preciso levar em conta a posição de cada um.  Mas se você tem o sonho de fazer um intercâmbio, foca nesse sonho. Isso não vai acrescentar apenas no seu currículo, mas também  no seu crescimento pessoal.

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