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PLANEJAR UMA VIAGEM PODE AJUDAR A SUA SAÚDE MENTAL

Pesquisa associa o planejamento com sentimentos como energia, foco, bem-estar e felicidade

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O desafio de viver uma pandemia tem mexido com as emoções de viajantes de todo o mundo. No entanto, pesquisas apontam que manter o planejamento de uma viagem, ainda que sem data de embarque definida, pode beneficiar – e muito – a saúde mental.

De acordo com a National Geographic, uma pesquisa feita em 2013, com 485 adultos nos EUA, relacionou o ato de viajar a atitudes como empatia, atenção, energia e foco. Outra pesquisa sugere que o ato da adaptação a culturas diferentes também pode estimular a criatividade.

Mas e quanto ao ato de planejar uma viagem? De acordo com especialistas, o planejamento pode ser tão agradável quanto a viagem, como comprova um estudo da Cornell University. Em 2014, a universidade investigou como o ato de planejar uma viagem poderia aumentar consideravelmente o nível de felicidade de uma pessoa – muito mais do que adquirir bens materiais, por exemplo.

“Os viajantes acabam conversando mais com as pessoas sobre suas experiências do que sobre suas compras. Experiências contribuem para um melhor material de história”, afirma Amit Kumar, professor da Universidade do Texas e coautor do estudo de Cornell.

O texto da National Geographic afirma ainda que, com o isolamento social, essas conexões e seus benefícios são mais desejados do que nunca. “O experimento de isolamento social que a pandemia nos impôs enfatizou o quanto os humanos precisam estar juntos”, acrescenta Kumar.

Matthew Killingsworth, coautor do estudo de Cornell e membro sênior da Wharton School da Universidade da Pensilvânia, afirma que o planejamento de viagens também incentiva uma perspectiva otimista. “Nossa visão do futuro pode ser uma fonte de alegria se soubermos que coisas boas estão chegando, e viajar é uma coisa especialmente boa para se esperar”, diz.

Outro motivo pelo qual o planejamento de viagens pode produzir felicidade é o fato de que, mesmo sabendo o suficiente para imaginá-las, elas proporcionam novidades e surpresas o suficiente para manter nossas mentes interessadas. “Quando imaginamos comer um gelato em Roma ou esquiar na neve, experimentamos uma visão desses eventos”, explica Killingsworth.

Sendo assim, planejar uma viagem – pensar, falar e imaginá-la, é um dos melhores exercícios, de acordo com especialistas, para se manter otimista enquanto não é possível embarcar para o seu destino de interesse.

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