CANADÁ

Montreal, a francesinha do Canadá

A Europa está aqui.

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Se Vancouver se destaca entre as cidades canadenses por conta da natureza, Montreal tem todo um charminho europeu: um centro histórico lindo, a língua francesa dominante e um clima mais friozinho, que agora no começo da primavera significa árvores sequinhas e atmosfera bucólica. Parece mesmo outro país!

Acho que o fato de ser uma cidade bilíngue (a maior do mundo!) é realmente um grande diferencial: você pode ir lá estudar francês no nível básico, por exemplo, e ainda usar o inglês como apoio para ‘sobreviver’ nas ruas. E se divertir praticando os dois idiomas! Só tome cuidado ao iniciar uma conversa em francês, porque as pessoas desembestam a falar e a gente, que não fala lá essas coisas, fica boiando… (um beijo pro Felipe Braga, do team STB!).

Aliás, esse orgulho que eles têm com a língua francesa é uma coisa engraçada. Há leis que determinam que toda a comunicação nos serviços públicos, escolas e comércio deve ter a versão em francês. Até placas de rua, como a de ‘PARE’, lá é escrito ‘ARRÊT’. Sabem onde mais isso acontece? EM NENHUM LUGAR, NEM NA FRANÇA! Hahaha, em território francês eles usam ‘STOP’ mesmo. Não têm o purismo e o chiquetê de Montreal!

Só em Montreal a placa de PARE é escrita em francês | Foto: iStock

Montreal no passado

A parte histórica de Montreal está quase toda reunida no bairro de Old Montreal, onde até as ruinhas são estreitas à la Paris e há diversas lojinhas de souvenir e maple. O must see lá é a Basílica de Notre-Dame, que foi feita à semelhança da catedral parisiense. Por fora não é tão imponente quanto a original, mas o interior da igreja é de cair o queixo, muito lindo! Vale muito a entrada de $10. Outra construção imperdível pra quem gosta de prédios históricos é o Oratório Saint Joseph, que fica fora da região histórica, no alto do Mount Royal e com vista pra cidade.

O belíssimo interior da Basílica de Notre-Dame | Foto: Paulo Del Valle

Eu e Juliana Rossi, do team STB, divando no Oratório Saint Joseph. Foto: Paulo Del Valle

Montreal no futuro

Um contraste interessante da cidade é que, ao lado de tantas construções históricas, há atrações super modernosas. O Biodôme é uma delas, um lugar que eu adorei: uma enorme estufa que abriga cinco ecossistemas diferentes, como a Floresta Amazônica e uma Floresta de Maples. É quase como um zoológico indoors, porque tem animais, mas com muito foco na flora. É super divertido e uma solução curiosa de atração turística em uma cidade com inverno de – 10°C, em média. E sabe o que é mais legal? O enorme domo foi construído pra Olimpíada de 1976, e depois convertido em atração turística. Ao lado dele há outras heranças do antigo Centro Olímpico, como a Montreal Tower, uma torre com vista panorâmica. É um bom passeio!

Se você gostar das linhas modernas do Centro Olímpico, precisa conhecer também o Biosphére, que fica no Parc Jean–Drapeou. A enorme bola translúcida sai bem nas fotos e também abriga um museu de ciências, que não tive a chance de visitar, mas parece ser bem bacana. Sem contar que fica dentro de um parque lindo, passeio que realmente merece uma tarde inteira.

A maple forest dentro do Biodôme estava toda verdinha, mesmo depois do inverno rigoroso | Foto: Raíra Venturieri

O Biosphére rouba a cena dentro do Parc Jean–Drapeou | Foto: iStock

Já deu pra perceber que Montreal me fisgou pela arquitetura, né? Senti mesmo isso – é uma cidade bem mais artsy, com diversos museus e prédios interessantes para fotografar. Até mesmo o Palácio do Congresso, que visitei por acaso com uns amigos, é de cair o queixo. Olha esses vitrais!!

Os vitrais coloridos do Congresso de Montreal | Foto: Paulo Del Valle

E aí, um cenário interessante pra estudar inglês e francês? Eu acho que sim! E em Montreal eu me hospedei em uma residência estudantil muuuito bacana, do ladinho de pubs, lojas e restaurantes! Vou segurar esse ouro pro próximo post, só pra você voltar aqui pra ver 😉

Beijos!

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