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COMO ANDAR DE METRÔ EM NOVA YORK

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Use e abuse do principal meio de transporte da cidade e aproveite para conhecer muitos lugares durante a sua estadia

Para quem está planejando fazer intercâmbio ou passar uma temporada em Nova York, sem sombra de dúvidas não há meio de transporte mais importante do que o metrô. O sistema de transporte público da cidade é um dos mais eficientes que existem no mundo e, por conta disso, essa deve ser sempre a sua primeira opção.

Táxis e outros transportes alternativos têm como desvantagem o fato de que o trânsito na cidade está longe de estar entre os melhores. Assim, para andar pela cidade inteira, sem perder muito tempo e gastando menos, o melhor é aprender como funciona o metrô de Nova York.

Como em qualquer cidade, é importante que você fique atento a algumas peculiaridades do sistema. No começo, o metrô de Nova York pode até parecer difícil, mas não há quem não aprenda. Tudo é muito bem sinalizado e há pontos de informação em todas as estações, por isso, fique tranquilo.

Fique de olho no mapa do metrô

Tenha em mente que o metrô de Nova York teve a sua malha viária estruturada em forma de teia. Isso significa que, diferentemente de cidades como Paris ou Madri, as linhas não se cruzam e, às vezes, é preciso dar voltas e fazer contornos até chegar na estação para fazer baldeação.

O sistema é muito parecido com as linhas de trem, já que muitas delas funcionam de forma independente e não têm conexão. Para os nova-iorquinos, inclusive, “trem” e “metrô” são praticamente sinônimos, já que as linhas por lá não diferem tanto assim entre si, embora os trens sejam mais rápidos. 

A principal vantagem é que, por serem mais retas e diretas, as linhas do metrô dão menos voltas. Contudo, isso faz com que encontrar a estação certa seja primordial. Em Manhattan, por exemplo, há mais opções fazendo o trecho “Norte-Sul” do que o trecho “Leste-Oeste”, portanto fique atento a essa particularidade.

Escolha bem a estação de embarque

Pela característica de linhas retas da malha viária, entrar em qualquer estação e pegar um trem até determinado ponto pode não ser uma boa ideia. O melhor a se fazer é estudar antes com calma o itinerário – por meio de aplicativos para celular ou até mesmo utilizando um mapa impresso do metrô, que é distribuído gratuitamente.

Em alguns pontos da cidade, pode ser mais interessante andar duas ou três quadras a mais para pegar o metrô na estação certa do que entrar na primeira e achar que vai conseguir conexão facilmente para a linha desejada. Isso porque nem sempre as estações têm conexões subterrâneas.

Preste atenção na entrada certa

Você vai perceber que algumas estações podem ter mais de uma entrada. Por exemplo, a Cortland St. Station tem as entradas “Uptown & Queens” e “Downtown & Brooklyn”. O sentido correto estará estampado logo na entrada da estação.

Muitas vezes as duas entradas não têm conexão, portanto, não se assuste se pegar a entrada errada. Neste caso, há duas opções: pegar um trem até um ponto onde exista um cruzamento – e dar uma volta enorme – ou sair da estação e pagar uma nova passagem para entrar no local correto.

Uma dica simples para compreender melhor o funcionamento das linhas é prestar atenção nas seguintes regras: as linhas indicadas por números, geralmente, são retas e seus trajetos se mantém em um único lado de Manhattan. Já as linhas indicadas por letras cruzam a cidade na transversal e são as mais versáteis. 

Você pode fazer o download do mapa do metrô de Nova York em PDF neste link.

Como comprar um bilhete de metrô em Nova York

Todas as estações estão equipadas com máquinas de bilhetes de metrô. Elas são fáceis de serem operadas e têm opções de idioma em inglês e espanhol. São duas modalidades disponíveis: “Pay-per-ride” e “Unlimited rides”.

No primeiro caso, você carrega um valor no cartão – que pode ser entre US$ 5 e US$ 100. Cada viagem custa US$ 2,75, portanto, é esse o valor que será descontado em cada ocasião. A vantagem é que um único cartão pode ser usado por mais de uma pessoa.

Já a segunda opção é ilimitada, permitindo que você carregue um passe semanal no valor de US$ 32 por semana ou US$ 121 por mês. Contudo, nesse caso, o cartão é individual –  e só vai estar habilitado novamente 20 minutos depois de ser utilizando, ou seja, não vai funcionar se você tentar passar duas vezes seguidas na catraca.

Em ambos os casos, é preciso pagar uma taxa de US$ 1 pelo cartão. Ele dá direito ao uso também nos ônibus, o que é uma grande vantagem. Importante: um cartão que está sendo usado em uma modalidade não pode ser usado em outra. Neste caso, será preciso adquirir um cartão novo. Essa pode ser uma opção bem econômica para quem está em um intercâmbio nos Estados Unidos

Por fim, vale lembrar que as máquinas de compras de bilhete aceitam dinheiro (dólares, obviamente) e cartões de crédito ou débito. Sempre que você for adquirir um cartão pela primeira vez, a máquina vai solicitar a você um CEP (americano).

Se você souber o CEP do lugar onde está hospedado, insira o número. Senão, coloque “99999” e prossiga a compra. Não se preocupe muito com essa informação, ela é uma mera formalidade e não será checada posteriormente.

 

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