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COMO UM INTERCÂMBIO NA ÁFRICA DO SUL MUDOU A MINHA VIDA

A viajante Mariana Rabello nos contou como foi a sua incrível experiência de intercâmbio na África do Sul com o STB.

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A viajante Mariana Rabello nos contou como foi a sua incrível experiência de intercâmbio na África do Sul com o STB. Em seu depoimento, ela fala como decidiu seu destino, a recepção em sua chegada e os amigos que fez por lá. Confira!

Sawabona! Welcome to South Africa

Por Mariana Rabello

Mariana Rabello com elefante durante o intercâmbio na África do SulQuando resolvi fechar meu curso no exterior pelo STB, estava decidida em ir ao Canadá. Quando cheguei na agência de intercâmbio em Sorocaba, a Thais (gerente da loja, que já havia estudado comigo na faculdade e já me conhecia um pouco) me surpreendeu. Ela me aconselhou a ir À África do Sul, pois era ‘muito mais minha cara’. E não é que ela tinha razão?! Foi o país perfeito para vivenciar essa primeira experiência.

Este sempre foi um lugar que eu sonhava conhecer. Além das belezas naturais, o que mais me atraía era a história e cultura daquele lugar, das pessoas que hoje vivem em um país que sofreu tanto com o apartheid, histórias de luta, de sobrevivência, e, felizmente, de glória através da libertação de Nelson Mandela, que sempre foi um ícone de valores e ideais para mim.

Era a primeira vez que viajaria para estudar. Me formei em 2005 e, desde então, não havia mais entrado em uma sala de aula. Sabia que seria uma viagem diferente das outras que já tinha feito.

Criei muitas expectativas. Era inesperado me tornar novamente uma estudante, conhecer pessoas do mundo todo sem dominar o idioma. E as maiores dúvidas: Será que teria companhia? Será que conseguiria acompanhar as aulas? Como seria minha roommate? Passaria meu aniversário lá, será que estaria sozinha? Uma mistura de ansiedade e medo me dominaram duas semanas antes de embarcar.

Mariana Rabello com amigas do intercâmbio na África do SulQuando cheguei na escola, fui recepcionada por alguns alunos, que já me chamaram para jantar. Programamos atividades para a semana seguinte. Então, eu percebi que aquela viagem superaria todas as minha expectativas e medos.

Diversidade cultural na África do Sul

Minha roommate era alemã e já nos simpatizamos de cara. Tínhamos uma diferença grande idade, ela 19 e eu 34, tanto que, com o tempo, a chamava de my little sister. Além de Dana, conheci pessoas incríveis: brasileiros, suíços, alemãs, árabes, italianos. Tantas culturas, tantos costumes diferentes. Estávamos sempre juntos, andávamos em “bandos”, como uma família. Os churrascos de segunda-feira que a Lal School promovia para os novos alunos nos uniam ainda mais e me ajudava muito também para praticar o inglês. Além do meu professor Austin (que era incrível e paciente), praticar com meus amigos da escola era fundamental.

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Além de ter conhecido muito bem Cape Town, pois a todo o tempo estava com amigos em passeios e conhecendo novos lugares, fiz coisas que jamais imaginei fazer. Escalei a Table Montain e a Lion’s Head, saltei de paragliding, fiz um safári, dei comida aos elefantes, conheci a Robben Island que era um grande sonho, e fiz grande amigos para toda a vida. Voltei faz quase dois meses, e já fizemos encontros dos brasileiros aqui e estamos programando novas viagens.

Como o intercâmbio transformou minha vida

Esse intercâmbio foi um grande marco na minha vida, me renovou, voltei mais jovem, mais disposta a cada vez mais buscar e lutar pelos meus sonhos. Cape Town me transformou.

Com certeza, essa foi a mais incrível experiência que vivi. Admirar paisagens e lugares tão lindos, vivenciar a cultura de um povo tão machucado pelo passado e que ainda assim mantém uma alegria contagiante, superar limites físicos e emocionais, conhecer pessoas do mundo todo com costumes tão diferentes que se tornam amigos e parceiros em tão pouco tempo. Tanto carinho envolvido em apenas um mês!

Enxergar a minha transformação e os sonhos mais próximos e possíveis: talvez seja o maior legado dessa viagem!

E como já dizia Madiba: “Não há nada como regressar a um lugar que está igual, para descobrir o quanto a gente mudou’

Sawabona – Mariana Rabello

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