Roma para turistas

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Oi gente,

Era domingo bem tarde quando pousamos em Roma, depois de duas horinhas de voo de Atenas. Como as cidades europeias ficam pertinho umas das outras! Na manhã seguinte começaria nosso curso na Dilit, escola de italiano superfofa que nos foi recomendada pelo STB.

Mas antes queria contar um pouco pra vocês sobre Roma, e por que escolhi essa cidade pra “morar” por duas semanas, enquanto mergulhava no idioma.

Bom, pra começar, sou paulistana. Estou acostumada com agito, com milhares de opções de passeios culturais, restaurantes de todas as culinárias do mundo e, admito, com uma certa bagunça. E Roma tem tudo isso, inclusive a bagunça: metrô meio antigão, trânsito maluco, turistas por todos os lados… E, mesmo assim, a gente se apaixona! E conto o porquê:

Atrações turísticas de filme

Não importa de você está mais pra Fellini, Woody Allen ou Ridley Scott (do Gladiador!), você vai se sentir em um filme ao passear pelo Coliseu, a Fontana di Trevi, a Piazza Venezia e tantas outras atrações emblemáticas de Roma. Não perca nada: mesmo com duas semanas na cidade, nos planejamos direitinho pra visitar tudo.

Planejar, naquelas. Não sou muito de comprar ingresso pela internet, porque gosto de ter a liberdade de mudar de ideia, mas a verdade é que a maioria das atrações deu pra visitar sem grandes filas. O Coliseu, por exemplo: fomos no final da tarde (umas 17h) e compramos ingresso na entrada do Fórum Romano – como vale para as duas atrações, tanto faz onde você compra. Exceto que no Fórum não tem fila!

Achei o horário perfeito, porque como não podia entrar mais depois das 17h30, a atração ia esvaziando enquanto a gente passeava. E a luz era a melhor pra fotos! Fomos “expulsos” de lá pelo megafone só umas 18h30, enquanto curtíamos o Coliseu bem tranquilo! Ah, mas antes cheque o horário de fechamento – é sempre uma hora antes do pôr-do-sol, ou seja, no inverno pode ser tão cedo quanto 16h30.

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Vaticano, passeio obrigatório

À tarde também foi o melhor período para visitar outra atração das mais lotadas: o Vaticano. Há duas filas que você obrigatoriamente vai enfrentar: a da Basílica San Pietro e a dos Museus do Vaticano. Tem milhares de vendedores no caminho oferecendo passe VIP pra escapar da fila, principalmente pela manhã, quando tem MUITO turista por lá e isso assusta demais. Se tiver pressa, compre mesmo: custa o dobro do ingresso comum, mas te economiza muitas horas.

Já eu, que tinha tempo de sobra e dinheiro contado, preferi almoçar e voltar depois. Acertei em cheio! A partir das 15h, as filas estavam beeem pequenas. Claro que, se você quiser ver os museus inteiros, não vai dar tempo – eles fecham às 18h. Mas como eu estava empolgada em visitar apenas a Capela Sistina, consegui fazer meu passeio numa boa, e ainda conhecer a basílica depois. Pra entrar na igreja não é preciso comprar ingresso, apenas passar pela segurança. Paga-se só para subir na cúpula, o que não fiz, porque fechava mais cedo. Fiquem atentos sempre aos horários, eles variam bastante durante o ano. Lembrando também que visitei a Itália em outubro, quando a quantidade de turistas já é bem menor que no auge do verão (quando com certeza tem fila o dia inteiro).

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Além das atrações, há outro bom motivo pra você se apaixonar por Roma: a gastronomia. Mas ela é tão importante que merece um post inteirinho. Conto pra vocês na próxima semana!

Beijos

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