CANADÁ
POR QUE AS UNIVERSIDADES CANADENSES ESTÃO ENTRE AS MELHORES DO MUNDO?
O país tem histórico de colocar as suas instituições em ótimas posições nos rankings internacionais de educação.
O país tem histórico de colocar as suas instituições em ótimas posições nos rankings internacionais de educação.
Published
8 anos agoon
By
STBPaís com tradição e qualidade de ensino reconhecida no mundo todo, o Canadá atrai anualmente milhares de estudantes internacionais para seus programas de ensino superior, oferecidos em francês e/ou inglês, dependendo da região. Nas mais de cem universidades no Canadá, há cerca de 15 mil programas de graduação e pós-graduação.
“Estes programas abrangem áreas desde negócios, astronomia e relações internacionais, até genética, artes plásticas, incluindo cinema e multimídia, entre outras”, diz Dina Thrascher, do Consulado Geral do Canadá no Brasil. Já nos 152 colleges e politécnicos, há mais de 8 mil programas de ensino especializado.
Quando o assunto são os cursos de ensino superior no Canadá, o país tem histórico de colocar as suas instituições em ótimas posições nos rankings internacionais de educação.
Exemplo disso é o ranking mais recente da Times Higher Education, que aponta as melhores universidades do mundo em 2015-2016 e traz dez universidades canadenses entre as 200 mais bem colocadas. A Universidade de Toronto ocupa a 19º posição, seguida por outras grandes escolas, como a Universidade da Colúmbia Britânica (34º) e Universidade McGill (38º).
De acordo com Andrea Masuda, do departamento de comunicação da Universidade de Toronto, um dos motivos para o reconhecimento mundial da instituição é o fato de apostar na diversidade cultural e investir em pesquisas. “A Universidade de Toronto é uma líder global em termos de pesquisas. Além disso, oferece aos alunos diversas e extensivas áreas de estudo, permitindo que eles participem de grupos menores e mais focados de pesquisa, possibilitando que os estudantes prosperem em sua áreas de interesse e personalizem a sua grade na Universidade de Toronto”, diz.
Outro ranking que chama a atenção para o ensino superior no Canadá é o dos Sistemas Nacionais de Ensino Superior, da Universitas 21. Realizada em 2016, a análise mais recente da instituição destaca o sistema de ensino superior canadense como o 7º melhor do mundo, atrás apenas de instituições da Europa e dos Estados Unidos.
“O Canadá se destaca em termos de benefícios para os estudantes estrangeiros, pois oferece cursos de alta qualidade com um custo muito acessível. Além disso, possibilita uma experiência cultural única, em um país seguro, com infraestrutura, tecnologia de ponta e acesso a um magnífico cenário natural”, afirma Dina.
Além disso, o fato de ter uma população acolhedora e gentil com os imigrantes proporciona um ambiente universitário com uma rica diversidade cultural.
De acordo com o Ministério da Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá, em 2015, mais de 232 mil alunos estrangeiros estudaram nas universidades canadenses, beneficiando-se das credenciais que levam a oportunidades globais de carreira. Em 2016, estima-se que esse número tenha aumentado ainda mais, chegando a quase 300 mil estudantes.
“A educação de alta qualidade nas universidades canadenses é garantida pelos governos das províncias e territórios. O Canadá faz investimentos consideráveis nos setores público e privado nas áreas de pesquisa e desenvolvimento. Isso se traduz em instalações de pesquisa de alto nível, no desenvolvimento de tecnologia de ponta e na construção de ambientes inovadores”, afirma Dina.
Em dezembro de 2016, por exemplo, o governo canadense anunciou um investimento bilionário em educação para os anos de 2017 e 2018 nas universidades e colleges da província de Québec.
Ao todo, o governo federal deve investir 385 milhões, enquanto o governo de Québec colaborará com 345 milhões. Outros 361 milhões devem vir da iniciativa privada.
Para Bruno Contrera, gestor de Universidades e Cursos do STB, o Canadá é o país mais convidativo para o intercâmbio. “Se você faz um curso em uma instituição pública, universidade ou college, você pode, depois, estender o visto para trabalhar no país por até três anos. Além disso, se você busca um programa de Intercâmbio no Canadá, é possível até mesmo levar a família junto: o cônjuge recebe o visto de trabalho e pode trabalhar quando você começar seu curso. E seu filho pode até estudar lá com a educação paga pelo governo, dependendo da província”, diz ele.
De acordo com o Consulado Geral do Canadá, há três formas mais comuns para estudar e trabalhar no Canadá: embarcando em programas que unem estudo ao trabalho, solicitando a permissão de trabalho após o recebimento do diploma do curso superior ou sendo contratado por um empregador canadense. E o país é conhecido por seus programas de imigração de Québec, que buscam brasileiros para trabalhar em áreas como TI, análise financeira e de investimentos, consultoria em gestão empresarial, pesquisa e consultoria financeira especializada, marketing e recursos humanos.
A possibilidade de aliar estudo com trabalho é uma das razões que mais atrai brasileiros ao Canadá. “Você pode ainda trabalhar para ganhar experiência ou ajudar a financiar a sua estadia enquanto estuda no Canadá”, diz Dina.
Colleges e universities têm características diferentes. Por isso, entender as características de cada um é fundamental para quem deseja estudar no Canadá.
Em sua maioria, as universidades canadenses são instituições públicas, recebem incentivos do governo e são grandes centros de pesquisa.
Os campi têm uma estrutura muito organizada, como se o estudante estivesse dentro de uma cidade, com residências estudantis, complexos esportivos, cafeterias e bibliotecas. Elas oferecem certificados, diplomas, bacharelados, certificados de pós-graduação, mestrados e doutorados.
Geralmente, também são instituições públicas, mas são escolas menores, com o intuito de formar um profissional mais técnico em sua área.
O ensino é totalmente voltado para o mercado de trabalho e há a possibilidade de o estudante completar dois anos de estudo (diploma) e, posteriormente, transferir-se para uma universidade para completar o bacharelado. É uma opção muito atrativa, já que são instituições mais baratas e oferecem certificados, diplomas, alguns bacharelados e certificados de pós-graduação.
Por conta das diferenças entre colleges e universities, o processo de admissão também não é igual. No entanto, os pré-requisitos para se matricular em qualquer curso superior no exterior costumam ser parecidos: nível de inglês comprovado por meio de exames de proficiência, histórico escolar equilibrado e documentação em dia.
Para dar entrada neste processo no Brasil, o mais recomendado é procurar auxílio de agências especializadas em intercâmbio e ensino superior. Com 45 anos de tradição no mercado, o STB auxilia estudantes a ingressar nas mais renomadas universidades no Canadá, como Universidade de Toronto, Universidade Simon Fraiser, Universidade de Victoria, Universidade Lakehead e Universidade de Winnipeg.
Além disso, também permite que estudantes ingressem nos colleges canadenses com melhor colocação em rankings de pesquisa, como o Lambton College (3º lugar no ranking Canada’s Top 50 Research Colleges 2016), British Columbia Institute of Technology (5º), Sheridan College (6º), Niagara College (10º), Centennial College (9º), Red River College (11º), George Brown College (19º), Algonquin College (20º) e Seneca College (23).
Quem não tem o nível de inglês necessário para se matricular nos cursos regulares de colleges e universidades, mas deseja contar com todos os benefícios concedidos aos estudantes internacionais pode optar pelo IFP (International Foundation Program).
O Foundation funciona como uma aceitação condicional aos estudantes, que se comprometem a ter aulas de inglês e completar todos os créditos propostos durante programa. A conclusão bem sucedida do IFP garante a admissão imediata do aluno no ensino superior canadense, agindo como uma espécie de crédito acadêmico para o seu grau de licenciatura.
A Universidade de Toronto é uma das instituições que oferece esse tipo de programa. Ainda que não seja necessário ter o inglês fluente, é importante que o aluno tenha em mãos os resultados de exames de proficiência como TOEFL ou IELTS para se aplicar ao Foundation.
Os preços variam de acordo com o curso e instituição escolhida, mas, muitas vezes, costumam se equiparar até mesmo ao preço de cursos superiores no Brasil.