Mi casa es su casa

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Depois de um voo de 9h até Toronto e mais outro de 5h pra Vancouver (com vista pras Rocky Mountains!), finalmente cheguei ao meu primeiro destino. Muerta, mas animada! Como gosto muito de natureza, Vancouver é a cidade que estava mais ansiosa pra conhecer. Mas, falando em ansiedade… É aqui que eu me hospedaria em casa de família. Ai que medo!

Nunca tinha tido essa experiência e, apesar de sempre ouvir no STB como seria, estava nervosa mesmo assim. Lembro exatamente quando estava chegando, a van do meu transfer rodando nos bairros, passando por várias casinhas. Pra mim, todas pareciam com a foto da casa em que iria ficar, que já tinha recebido da Cypress – empresa que organiza acomodações no Canadá com o STB. Queria tanto chegar logo!

Alguns dias antes de viajar (no meu caso, foi uma semana), você recebe um resuminho da família que foi escolhida pra você. Você descobre se há crianças ou pets, a área em que os pais trabalham, quais são seus hobbies… O mais importante dessa fichinha é o contato da família, o que te permite mandar um email simpático antes de embarcar. Essa simples troca já quebra o gelo e ajuda a dar uma tranquilizada 🙂

Uma coisa engraçada do Canadá, que descobri aqui, é que a nacionalidade canadense é literalmente formada por gente do mundo inteiro. Minha família tem sobrenome que parece latino, mas olhinhos puxados – são, na verdade, filipinos. Tenho um amigo que ficou hospedado em uma casa de turcos. Outro, ficou com russos. Então não fique com muita expectativa de cair com uma família loirona e de sotaque perfeito, aquele estereótipo que a gente imagina.

E outra coisa que é bom ressaltar: a maioria das famílias não é ryca. Então se vc está acostumado com um padrão de conforto muito alto no Brasil, provavelmente vai ter que se adaptar. O que é ótimo, na verdade: uma cama gostosa e chuveiro quentinho não vão faltar, o resto é tudo experiência – inclusive fazer a própria cama, hehehe…

Agora já estou mais calma: o que eu esperava ser o maior choque cultural da viagem, na verdade, está sendo bem tranquilo. Tenho pouco contato com a família – só os vejo de manhã cedo e antes de dormir. E todas as vezes foram muito solícitos, inclusive quando pedi a senha do wifi (graaaaças!). Temos um quarto só pra nós, eu e minha roomate, a Diana, que veio comigo na viagem. Também temos nossa própria chave, então ficamos independentes. Liberdade com gostinho de lar… acho que gostei disso!!

Agora, com licença que, como vocês podem ver acima, tenho um país lindo pra explorar. Se tiverem dúvidas sobre a casa de família, escrevam aí nos comentários. Beijos!

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