INTERCÂMBIO

INTERCÂMBIO EM FAMÍLIA: MÃE E FILHA NO EXTERIOR

A Marta e a Eduarda viveram uma experiência incrível de intercâmbio; veja o depoimento delas

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Foi-se o tempo em que fazer intercâmbio significava, necessariamente, deixar a família para trás e embarcar sozinho rumo a um país desconhecido. É que, hoje, essa experiência tão importante também pode ser compartilhada com mãe, pai, filhos, irmãos, tios, primos e avós. Pois é, o intercâmbio em família é um tipo de programa que possibilita viver o sonho do intercâmbio ao lado de entes queridos.Não à toa, vem se tornando cada vez mais popular.

SAIBA MAIS SOBRE INTERCÂMBIO EM FAMÍLIA
A empresária Marta Goretti Maciel (48), por exemplo, aproveitou as férias do trabalho para fazer um intercâmbio para o Canadá na companhia da filha, Eduarda (19). As suas embarcaram para Vancouver em dezembro do ano passado. “Foi superimportante fazer essa viagem com a minha filha, porque foi um tempo em que pudemos estar juntas e dar atenção uma para a outra. Nós estávamos precisando disso. Eu trabalho muito e ela estuda muito, então estamos quase sempre distantes uma da outra. E lá nós estávamos próximas, combinando passeios, tentando se comunicar em inglês, programando as coisas juntas… Isso não tem dinheiro que pague.”, conta Marta.

Confira o depoimento completo abaixo!

“Nós nunca tínhamos feito uma viagem internacional, então tínhamos um certo receio sobre como chegar no local, como seríamos recebidas etc. Mas, com as orientações da agência, a gente acabou fazendo tudo direitinho e deu tudo certo.

A casa de família em que nós ficamos era muito boa. Os donos eram um casal de mais ou menos 60 anos, com filhos já criados. A casa era incrível, maravilhosa e com muito conforto. Nós fomos muito bem tratadas e recebidas! Eu não esperava tanta hospitalidade e nem sei se é comum, mas, para nós, a experiência de ficar em casa de família foi um sucesso.

Nós nos levantávamos às 7h da manhã, tomávamos banho, café e íamos para o ponto de ônibus. Depois, pegávamos um SkyTrain e íamos até a escola. Esse trajeto levava mais ou menos uma hora.

Nós estudávamos na mesma escola, mas em prédios diferentes – eu fazia o curso de inglês básico e ela o mais elevado. Assim, cada uma ia para a sua escola e, no horário do almoço, nos encontrávamos e almoçávamos juntas.

As aulas eram maravilhosas, com professores dinâmicos, bem diferente das aulas de inglês aqui do Brasil. Lá a gente aprende rápido, é muito bom. São muitas horas de aula, tanto de gramática quanto de conversação, então a gente aprende na prática. Vale a pena!

No final da aula, nós nos encontrávamos novamente e saíamos para passear. Quem organizava os passeios normalmente era a minha filha, mas eu também escolhia algumas coisas para conhecer, como museus, parques, praças, Whistler, jogos de hóquei… Enfim, fomos em muitos lugares e conhecemos muitas coisas!

Depois do intercâmbio a gente criou mais vinculo, porque fomos juntas para um lugar que a gente nunca tinha imaginado estar e voltamos melhores. Eu acho que depois de uma viagem com a família a gente volta outra pessoa, porque aprende e melhora valores e qualidades. Sabe tudo aquilo que você fala em casa pro filho e ele não faz? Lá fora ele te impressiona: ele é educado, ele é organizado, deixa as coisas no lugar, lava a louça, arruma a cama, limpa o banheiro… Isso é sinal de que o que a gente passa de bom para o filho, ele absorve.

Eu não conhecia a possibilidade de fazer intercâmbio em família, mas se eu soubesse que o resultado seria tão positivo teria feito antes!”

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