Everest: o grande salto

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Para você que pensa grande, sonha alto e nunca olha para baixo eis aqui o programa dos sonhos. Que tal pular de paraquedas do Everest? Sim, senhores, skydive no topo do mundo, a um passo do céu, a exatos 8.848 metros de altura, onde o vento não só faz a curva mas te tira da reta num piscar de olhos. Radicalismo selvagem, adrenalina na veia, aventura extremista, enfim, muitos adjetivos hiperbólicos para tentar explicar a grandeza desse programinha (para dizer o mínimo) corajoso.

Escalar a maior das montanhas da Terra já não basta, fincar bandeira em seu pico não é tão novidade assim, então fazer o quê? Se jogar. Lá de cima. Aliás, bem mais do que lá de cima. O avião te leva a 10 mil metros acima do nível do mar (ou seja, quase em altitude de cruzeiro) e quando o Everest fica bem pequenininho é a hora de saltar. Deve ser, de fato, da mais libertadora das experiências mundanas, que já começa em terra firme lá embaixo, no Nepal.

A partir da capital Kathmandu pegamos um teco-teco até o vilarejo de Lukla, onde ficaremos cinco dias acampados numa base a mais ou menos 4 mil metros até nos acostumarmos com o ar rarefeito. Vencido o primeiro desafio, à base de cerveja de painço e escaladas tortuosas, chegamos até a pista onde faremos o embarque. De lá, voar, voar, subir, subir…

E antes do grande salto (duplo, claro, com instrutores infalíveis) cada passageiro ganha o kit: um mochila-tanque de oxigênio e, claro, o paraquedas. Tudo pronto, todos a postos, agora é só mergulhar no céu! Você fora da biosfera, solto na atmosfera. Quase estrela, livre no universo.

 

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