Os benefícios de fazer um intercâmbio são amplamente conhecidos – a fluência em um idioma estrangeiro, a conscientização cultural e a experiência de morar em outro país são apenas algumas das vantagens. No entanto, há um aspecto que se destaca ao procurar por um período de estudos no exterior: o profissional.
Morar fora é sair da sua zona de conforto
Um intercâmbio, mesmo que não envolva nenhuma forma de trabalho no exterior, pode ser a escolha certa para a sua carreira. Isso porque, ao longo da experiência, muitos estudantes acabam desafiando e desenvolvendo a sua inteligência emocional para administrar suas vidas durante e após a vivência no exterior – um dos principais motivos que levam recrutadores a contratar profissionais que já moraram fora.
A vida de intercambista também ajuda o estudante a se tornar mais independente e organizado. “É comum que esses candidatos tenham vivido situações em que tiveram de ‘se virar’ e colocar a mão na massa, características cada vez mais procuradas pelas empresas hoje em dia”, explica a consultora de RH Priscila Alves.
A prática rotineira da comunicação interpessoal
Estar sozinho em um país estrangeiro também significa fortalecer as habilidades sociais. Longe da família e dos amigos, o estudante precisa criar uma rede nova de contatos – e em um outro idioma!
Puxar conversa com outros estudantes de todas as partes do mundo, falar em sala de aula e fazer trabalhos em grupo com desconhecidos podem ajudar a aprimorar a sociabilidade e as habilidades de comunicação interpessoal.
O necessário período de adaptação ao novo ambiente
A própria adaptação no exterior já é um grande aprendizado, principalmente quando se trata de viver em um contexto cultural diferente.
O mesmo acontece quando um profissional precisa se adaptar a um novo ambiente de trabalho, com regras, colegas e responsabilidades diferentes. Esta flexibilidade para observar, compreender e se encaixar em novos ambientes e rotinas com facilidade é uma característica importante encontrada com mais frequência em quem já morou fora.
“Geralmente, os candidatos que estudaram no exterior têm maior maturidade, pois a adaptação a uma nova cultura exige competências como flexibilidade, bom relacionamento, resiliência etc”, acrescenta Priscila.
Estudar fora exige coragem e determinação
Em um ambiente profissional, é necessário estar preparado para assumir riscos calculados para atingir um bom desempenho– e disso os intercambistas entendem bastante! A adaptação à nova cultura vem também acompanhada da adaptação a um sistema educacional diferente e, em alguns casos, a outras formas de avaliação.
Para ser bem-sucedido, além de ser adaptável, o estudante precisa ser dedicado e determinado. E, convenhamos, o simples fato de decidir estudar em outro país, permanecer um período – muitas vezes extenso – fora de casa, exige coragem.
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