Durante o planejamento (ou falta de) da minha viagem pra Las Vegas, coloquei como prioridade a tentativa de uma visita ao Grand Canyon, que fica no estado vizinho de Nevada, o Arizona.
Moro no estado da Pensilvânia, que fica na costa leste. Não é todo dia (e nem em todas as férias) que conseguirei passear pela costa oeste e pela enorme quantidade de lugares bonitos que ela oferece, então, tive que dar um jeito de encaixar uma visita a uma das paisagens mais lindas do mundo!
Não comprei nada com antecedência, pois ainda estávamos em dúvida se alugaríamos um carro em Vegas e iríamos por contra própria ou se compraríamos um tour fechado. No fim das contas, vimos que não valeria a pena alugar um carro pela quantidade de dinheiro que gastaríamos: aluguel, gasolina, um pagamento extra pelo GPS, pois jamais chegaríamos lá com um mapinha qualquer e tudo mais. Portanto, no nosso segundo dia em Vegas, já começamos a pesquisar a variedade de tours à venda na cidade.
A verdade é: fizemos tudo certinho, apesar do risco! 100% dos resorts em Las Vegas possuem guichês que vendem tickets para shows e tours para diversos lugares ao redor de Vegas, como um passeio em Hollywood em Los Angeles, por exemplo. Não foi difícil encontrar um quiosque com diversas opções de passeios para o Grand Canyon e com um vendedor super gente fina na The Strip (sim, comprei naqueles quiosques de rua mesmo, ainda não sabia que vendiam tours nos hotéis!).
O mocinho do quiosque nos explicou a diferença de todos os tours e ficamos um tempinho decidindo em qual iríamos. Acontece que geralmente existem dois tours diferentes sendo vendidos para o Grand Canyon: um para o South Rim e outro para o West Rim.
No West Rim está localizada a famosa skywalk, onde você pode andar por uma passarela com o chão de vidro e ver o Grand Canyon de cima. Segundo a maioria dos guias que conversamos, isso é a única coisa REALMENTE legal do West Rim, mas você não pode entrar com nenhum tipo de câmera fotográfica, celular ou outros equipamentos eletrônicos. O pessoal do West Rim se oferece para tirar uma foto sua no lugar… e adivinham quanto custa para comprá-la? Mais de 100 (CEM!) dólares. Oh, yeah, baby. Qual é a graça de ir ao Grand Canyon sem tirar uma foto bacana? Além disso, você precisa usar sapatos especiais para entrar no skywalk. Ouvi dizer que é para não arranhar o vidro ou coisa do tipo.
Skywalk do West Rim
Depois de ouvir tudo isso sobre o West Rim, mesmo que a skywalk parecesse realmente bem divertida, percebemos que o South Rim era O NEGÓCIO. As vistas mais bonitas do Grand Canyon estão lá, segundo todos os guias que conversamos, o tour era mais barato e nossas câmeras estariam liberadíssimas! Por que não?
Compramos um tour que nos levou para o Grand Canyon, mas que antes fez uma parada para observação (e fotos, claro) em Hoover Dam, uma das maiores represas do mundo. É realmente muito bonita e gigantesca. Valeu a visita!
Eu e a Raquel em frente Hoover Dam
HooverDam. GIGANTE!
Apesar de a viagem ser bem longa (são 5 horas para ir de Las Vegas até o Grand Canyon e mais 5 horas para voltar), eu acho que vale super a pena o tour, a não ser que você tenha tempo para fazer um passeio específico pra lá e explorar melhor. Conheci um pessoal mais “radical” que fez uma trip de 3 dias pro Grand Canyon, aí conseguiram fazer trilhas, rafting, escaladas e muito mais. Exploraram o Grand Canyon de uma forma diferente e mais intensa. O tour de Las Vegas é mais para dar aquele “checked” na lista dos lugares que você já visitou no mundo e tirar belas fotos. Eu AMEI, foi uma das melhores partes da viagem pra Vegas, sem dúvida.
Que TENSO tirar essa foto. Tava ventando demais e abaixo dessa pedra só tinha… nada. Um barranco infinito!
Inesquecível!
Sem contar que para chegarmos lá, passamos pela famosa Rota 66 dos Estados Unidos (aquela que vai de Chicago à Califórnia). Já fiquei doida me imaginando daqui uns anos com uma motoca naquelas estradas… me aguardem! 😛
A vista é realmente inexplicável. Não há fotografia nesse mundo que expressa 100% tudo o que a gente vê lá. É uma imensidão inacreditável! Estava ventando MUITO e caindo uma chuvinha bem boa quando chegamos. Nada melhor para dar uma refrescada nos 45 graus de todos os dias! Não adianta eu ficar de lenga-lenga e filosofando sobre tudo o que eu senti naquele lugar. A dica tá dada… vale a pena!
Tentando tirar uma foto CONTRA o vento
Uma coisa engraçada e curiosa no Grand Canyon: energia estática!!! Essa belezura que nos deixa assim… lindas de cabelo em pé.
E para completar o post, taí um vídeo que achei perdido nos meus arquivos e acabei lembrando que perdemos o ônibus do tour no meio da visita! Que medo! Imagina ter que dormir lá? E detalhe para a minha falta de inteligência citando o filme 72 horas. Pois é, também não sei que filme é esse… eu quis dizer 127 horas, aquele do menino que ficou com o braço preso nas pedras dos canyons e teve que… hum…. Ignorem a minha ignorância, please.
É isso, pessoal! Esse foi o segundo lugar “misterioso” que visitei nas minhas férias: Las Vegas e o Grandy Canyon, no Arizona. Recomendadíssimo!!!