Viagem Wild Western | Parte 4: linda San Francisco

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Quase chegando na parte final da incrível aventura desbravando a Costa Oeste norte-americana no tour Wild Western do STB (veja também a Parte 1, Parte 2 e Parte 3), deixamos Bass Lake a caminho de San Francisco!


San Francisco – Dia 10:

Eu me apaixonei perdidamente por San Francisco. Se não tivesse vindo morar em Nova York, essa seria facilmente minha segunda opção. A cidade é rodeada de cultura, história e áreas interessantíssimas para conhecer.

Chegando lá, fizemos um Citytour pela cidade, com a guia indicando os principais pontos e contando a história de cada local. Assim, com um mapa na mão, fomos marcando os locais que gostávamos para voltar depois e conhecer com calma, já que teríamos praticamente dois dias ‘livres’ na cidade. Pelo Citytour passamos por Fisherman’s Warf, uma região portuária com diversas lojas e restaurantes, bem gostosa de andar. Acabamos almoçando por ali mesmo, e por indicação de um amigo fui comer no Hard Rock Café e conferir a ‘memoribília’ de lá, como a jaqueta que o Jimi Hendrix usou no Woodstock.


Depois do almoço, continuamos os Citytour passando pela famosa rua estreita e cheia de voltas, a Lombard Street. Seguimos para a fábrica dos deliciosos chocolates Ghiraderlli. E de lá para fotos não muito boas na ponte Golden Gate, já que a neblina era demais. Logo após, visitamos o bairro de Little Italy e Chinatown. Entramos no belíssimo Golden Gate Park e, por fim, demos uma olhadela na rua hippie Haight Street.

Era hora de descansar no histórico Hotel Whitcomb, para jantar mais tarde no Bubba Gump, um restaurante inspirado no filme ‘Forrest Gump’, localizado no Fisherman’s Warf, o Pier 39.

San Francisco – Dia 11:

Uma das coisas que gostei sobre SanFran é que é muito, muito fácil se localizar na cidade. Era meu primeiro dia andando sozinha por lá e em 5 minutos já sabia direitinho que direção tomar e como chegar. Peguei o metrô do hotel e fui em direção ao Golden Gate Park para aproveitar o sábado de sol no parque e visitar o museu.

Chegando lá, entrei no California Academy of Science Museum, museu de história natural que fica dentro do Golden Gate Park. Mesmo que você já tenha visitado o American Museum of National History aqui em Nova York, vale a pena dar uma passada pelo de San Francisco também.

Isso porque, apesar de ambos contarem com o mesmo videozinho no planetário, mudando apenas a introdução, eles são bem diferentes. O Academy of Science Museum conta com uma grande variedade de animais ‘vivos’, como em uma área dedicada a animais marinhos e uma floresta tropical, a ‘Rain Forest’. A entrada para o museu custa $21.


Saindo de lá, continuei pelo parque até o Tea Garden, um jardim japonês ótimo para tirar fotografias e relaxar. A entrada custa $7.


Caminhando pelo Golden Gate Park, saímos na frente da Haight Street, a rua hippie de San Francisco, altamente descolada. Finalmente, depois de 11 dias de viagem, diversas lojas de roupas e acessórios bacanas e diferentes. É no comecinho da Haight Street, logo após acabar o parque, que fica a Amoeba Music, a maior loja de música independente dos EUA.


Ali deu para tirar mais uma dezena de fotos dos locais e graffitis da região. A esquina mais famosa dessa parte da cidade é o cruzamento da Haight Street com a Ashbury, um dos principais centros do renascimento de San Francisco e do Summer Love.

Depois de tanta andança, voltei para o hotel e cai capotada na cama.

San Francisco – Dia 12:

Último dia na cidade de San Francisco e eu PRECISAVA conhecer a Ilha de Alcatraz e a prisão desativada localizada na ilha. Se você também é louco de vontade de conhecer os mistérios da ilha, organize-se: entre no site oficial e compre os ingressos com antecedência porque é quase que impossível conseguir ingressos para o mesmo dia, ou mesmo para o dia seguinte. #FICAADICA

Ingressos na mão, a expectativa era grande, mas o barco para a Ilha de Alcatraz só saía à tarde (este era o horário do meu ticket, pois você escolhe o horário que quer ir), então resolvi andar um pouco pela região do hotel e dar uma passada em um museu que muito me interessava.

O bairro do hotel Whitcomb, onde estava hospedada, é o SoMa, South of Market, sendo que ‘Market’ é a principal rua da região. Andando por ali em direção ao bairro de Embarcadero, onde ficam os píers, você se depara com diversas lojas de marca, uma depois da outra. Se descer uma rua à direita, cairá na Mission Street, e o mesmo acontecerá, mas agora com museus, um depois do outro. Aproveitando a onda de museus, entrei no Cartoon Art Museum, $5 para estudantes, e que conta um pouco da história da indústria de animação e dos quadrinhos. Mas não é lá essas coisas não.

Saindo de lá, peguei o ônibus (ou bonde, sei lá eu como eles chamam aquela ‘coisa’) na Market Street que seguia diretamente para a área do Pier 33 onde eu precisava pegar o barco para ir para Alcatraz.

O ingresso custa $26 e inclui o ‘cruise’ – barco para ir e voltar da Ilha de Alcatraz -, a entrada na prisão desativada e um áudio tour extremamente útil. Compre com antecedência no Alcatraz Cruises.

Com os fones nos ouvidos, os narradores do áudio tour (ex-detentos, ex-guardas, ex-diretores e ex-moradores) vão te dando instruções por onde seguir, onde virar e o que olhar e assim, contando a vida de cada grade de Alcatraz. É realmente de arrepiar. Na saída ainda encontrei uma das ‘crianças de Alcatraz’ – hoje uma senhora – que estava dando autógrafos na lojinha de souvenirs e contando sobre sua infância, morando ao lado da prisão.


Voltando para hotel, encontrei com o pessoal do tour e fomos para o bairro de Castro, bairro extra gay da cidade, onde cada esquina e loja é rodeada de histórias sobre a luta e os protestos a favor do ‘orgulho gay’. San Francisco é conhecida como uma das cidades mais politicamente ativas na questão de liberdade sexual. E foi ali no Castro que tudo começou, graças a Harvey Milk. Se você assistiu ao filme Milk, a Castro Camera ainda está lá. A loja localiza-se no número 575 da Castro Street e foi gerenciada por Harvey Milk de 1972 até seu assassinato em 1978. Durante a década de 1970, a loja se transformou no centro da comunidade gay e sede oficial da campanha política de Milk.

Foi em Castro que jantamos em mais uma refeição incluída no pacote. O restaurante italiano chamava-se Sausage Factory, nome mais que sugestivo para a região.

E a viagem….CONTINUA….

Não deixe de ler a parte 1 Aqui! “Chegada em Los Angeles e San Diego”.

E nem a parte 2 Aqui! “Phoenix, Sedona e Grand Canyon”.

E também a parte 3 Aqui! ‘Route 66, Las Vegas e Bass Lake.

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