Por que ser uma Au Pair?

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No meio dos meus alunos na creche onde fiz estágio!

Minha família tem uma certa ‘cultura intercambista’ e posso começar dizendo que esse é o principal motivo de eu estar embarcando nessa aventura. Minha mãe, quando tinha 18 anos, fez High School nos Estados Unidos (morou em Dallas, no Texas). Alguns anos depois, meu tio, que é 16 anos mais novo que minha mãe, também fez a mesma coisa, mas morou em Ohio. Os dois amaram a experiência, mesmo que na época não fosse tão comum fazer intercâmbio (imaginem, não existia internet, celular… SKYPE!!!)

Por causa disso, meus pais sempre disseram que gostariam que eu e minha irmã tivéssemos uma experiência no exterior para aprender outra língua, viajar, conhecer novas pessoas e lugares. Meu pai também sempre disse que eu seria a primeira a ir, pois sou a filha mais velha. Quando eu fiz 17 anos, o assunto veio à tona e eu ficava simplesmente apavorada só de pensar em ficar longe de casa, sem papai e sem mamãe! O que aconteceu? Minha irmã, que é 1 ano e meio mais nova que eu e muito espertona, foi no meu lugar fazer High School na Alemanha!

Ela voltou no começo de 2009 falando alemão, inglês fluente e um pouco de espanhol. Além disso, veio cheia de histórias, fotos e experiências impressionantes. Desde então, me empolguei e passei a pensar melhor no assunto. O primeiro passo foi pesquisar qual seria o melhor programa de intercâmbio pra mim, já que a idade para o High School já havia passado há algum tempo.

Eu sempre tive o maior jeito com crianças e muitas pessoas me diziam: ‘Bia, você seria uma ótima Au Pair!’ Nunca dei bola, mas depois de um tempo abri a cabeça e comecei a pesquisar. Li vários blogs e pedi referência de agências de intercâmbio por aí. O STB foi super recomendado, pois eu conhecia algumas meninas que foram e adoraram.

Fui ao STB várias vezes e tirei todas as minhas dúvidas com a Karina, minha orientadora, de quem fiquei super amiga durante o processo. Em uma das visitas ao STB, meus pais foram junto e tiraram as dúvidas deles também. Eu sabia que o processo seria lento, pois eu ainda estava trabalhando em uma agência de publicidade que me consumia MUITO tempo (e energia), além de trabalhos infinitos da faculdade.

Coloquei uma data limite e tomei uma decisão: saí do meu emprego e comecei um estágio numa escolinha e trabalhos voluntários numa ONG que cuida de crianças carentes, pois um dos pré-requisitos para ser Au Pair é ter 200 horas, no mínimo, de experiência comprovada com crianças. Me apaixonei por tudo aquilo e cada vez tinha mais certeza de que o programa Au Pair seria perfeito pra mim!

Muita gente me achou meio doida (e ainda acha) por largar um emprego na minha área e trancar a faculdade por um ano para ser BABÁ! Bom, não é uma decisão fácil de se tomar, mas logo pensei que não tinha nada a perder. E não tenho mesmo! Terei uma experiência no exterior, uma chance de sair da “asinha da mamãe” e aprender a me virar sozinha, vou conhecer um novo país, uma nova cultura, novas pessoas… vou voltar falando inglês fluente (o que é mais do que obrigatório no mercado publicitário) e terei uma experiência para a vida toda!

Eu me preparei MUITO para encarar essa experiência e tenho certeza que tudo vai dar certo. Se você tem o sonho de ser Au Pair ou está pensando seriamente em se inscrever no programa, saiba que é necessário ter muita paciência, muito ‘jogo de cintura’ e força de vontade para fazer acontecer.

Você precisa amar crianças, pois trabalhar com elas não é uma tarefa fácil (palavras de quem já trabalhou com 15 em uma classe só). Você precisa ser paciente, pois o processo inteiro depende da sua paciência para ser aprovado nos testes de inglês da agência, nas entrevistas em inglês e para ser bem colocado em uma família legal. Às vezes demora, mas pode ter certeza de que vale a pena!

Não pense em ser Au Pair pelo custo-benefício, mas pela sua verdadeira vontade de viver essa aventura. Se o seu objetivo é única e exclusivamente aprender inglês, procure um curso nos Estados Unidos ou na Inglaterra. O STB tem vários! Se você quer apenas passear, o STB também tem passagens aéreas para o mundo inteiro e te dá toda a assistência. Mas se você quer aprender inglês, passear, crescer como pessoa, aprender a ser mãe (querendo ou não, você vai ter experiência suficiente para saber se será uma boa mãe ou não!) e a ser mais independente e se virar sozinha, o mundo auperiano é o seu lugar!

Esse é o começo da minha história como Au Pair e fico feliz em poder compartilhá-la com vocês!

Estou escrevendo esse post no meio da minha festa de despedida com a família, na véspera do meu embarque para os EUA. Para ilustrar, tirei uma foto da minha priminha (minha paixão, com quem fiz vários ‘freelas’ como Au Pair) com a camiseta das Au Pairs do STB!

Julia-STB.jpg

Desculpem pelo tamanho do texto, acho que me empolguei um pouquinho 😛 Meu próximo post será diretamente da terra do Tio Sam! Aguardem!

Beijos :*

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