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Intercâmbio na Ásia: conheça a história da Giulia

Em dois meses, ela estudou mandarim na China e fez trabalho voluntário na Tailandia

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Aos 18 anos, Giulia Grotti tomou a decisão de viver um intercâmbio na Ásia. A distância para o destino chamava a atenção da estudante, que queria aprender sobre os hábitos e se conectar com a cultura local. 

Dentre as diversas opções disponíveis, contou com o auxílio do STB Faria Lima para escolher as experiências que teria no destino. Ela optou por estudar mandarim em Beihai por seis semanas, conhecendo a cultura chinesa e costumes. Na sequência, vivenciou mais duas semanas de trabalho voluntário na Tailândia.  

Hoje ela cursa duas faculdades, Direito e Economia. Aos 19 anos, ela avalia esse intercâmbio na Ásia e conta como a vivência impactou a vida!  

Conheça a história da Giulia 

Eu nunca tinha viajado para a Ásia e a distância cultural me intrigava, além de ter interesse pelo mandarim, idioma que tem se tornado cada vez mais importante no mundo. Tinha uma prima e uma colega que já tinham ido à China, à trabalho e mochilão, respectivamente. Durante a viagem na China conheci dois estudantes que tinham viajado pra Tailândia recentemente e me deram dicas.  

Minhas expectativas eram muito altas para conhecer a China e amei tudo: comida, homestay, outros estudantes (todos de diferentes lugares do mundo), escola, cidade, atividades culturais, locomoção por scooter e idioma. Tudo!  

Hoje enxergo o país de forma muito mais amigável que imaginava, com práticas divertidas (como karaoke, danças e badminton ao ar livre), comida muito boa e barata. Com certeza voltaria, especialmente para conhecer mais cidades, porque fui durante o período de férias e fiz viagens menores (todas de trem). 

Depois do intercâmbio comecei a estudar mandarim aos sábados em uma escola que tem o apoio do governo chinês e fiz amigas, principalmente na China, que converso uma vez por semana e até planejo visitar alguns dos países para vê-las. 

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Na Tailândia gostava de passear pela cidade, dormir em caverna, conhecer sobre os elefantes e gibões (uma espécie de macaco), era muito interessante. Também gostei de dar aulas de inglês para as crianças na escola local, posso dizer que foi a melhor parte da viagem, pois a interação era muito divertida e gratificante. Participei de outras atividades como fazer remédio de elefante, reciclar lixo plástico e talhar materiais de bambu. Houve pouco contato com o idioma, no caso o dialeto que era falado, mas muitos falavam o básico do inglês e estavam sempre tentando facilitar a comunicação, ainda que com gestos.  

É um destino bastante seguro para turistas mulheres, tem uma população muito respeitosa, com costumes de vestimenta mais conservadores e comida muito inclusiva (para restrições de glúten ou carne, só bem apimentada para o costume brasileiro). Voltaria, claro, mas para fazer turismo mais tradicional na próxima vez.  

Fiz novas amigas, as quais ligo 1 vez por semana e quero visitar em breve. Aprendi muito sobre a China e a Tailândia: tradições como a guǎngchǎng wǔ (dança típica em praças públicas) ou karaokê na praia com a host mom e minha host sister da Finlândia; reciclar plástico para tijolo ecológico na Tailândia ou sobre o budismo, religião presente em ambos os países. 

Conhecer novas pessoas de lugares diferentes me ajudou na comunicação, transcendendo as barreiras linguísticas, e adaptação a situações diversas. Essas são soft skills essenciais para um advogado, carreira que pretendo seguir, e definitivamente me destacaram no mercado de trabalho

São culturas muito distantes do que eu estou acostumada no Brasil e me abriram para provar novas comidas e até celebrar feriados (como Natal, Ano Novo, início do inverno e Ano Novo Chinês) de uma forma diferente. Além disso, morar e conviver diariamente com pessoas locais me deu uma percepção da cultura pela qual posso olhar mais criticamente sobre as notícias que vemos no jornal.  

Eu diria que foi a melhor viagem que já fiz. As pessoas eram muito receptivas e pude aprender muitas coisas como jogar mahjong e a fazer churrasco chinês na China, fazer utensílios de bambu e ter a oportunidade de ensinar inglês para crianças do 2° ao 5° ano do fundamental na Tailândia. 

Para quem está planejando um intercâmbio na Ásia, eu diria: economize, planeje, vá e divirta-se! Acho que sozinha se aproveita mais, porque a gente se sente mais aberto para novas amizades e experiências. Mesmo que não fale a língua local ou inglês vale a pena, pois são países com pessoas que estarão dispostas a ajudar e se esforçaram para compreender.  

Viajar é muito bom! Viajo desde pequena com o STB e minha família ficou muito tranquila que eu estaria bem. 

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