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DIA MUNDIAL SEM CARRO: 10 INICIATIVAS INCRÍVEIS
Saiba o que algumas cidades estão fazendo para repensar seu impacto ambiental!
Saiba o que algumas cidades estão fazendo para repensar seu impacto ambiental!
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3 anos agoon
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STBA data 22 de setembro é marcada pelo Dia Mundial Sem Carro, criado para estimular a reflexão sobre o uso excessivo dos automóveis e convidar as pessoas a experimentarem formas alternativas de transporte neste dia, repensando seus impactos ao meio ambiente e a qualidade de vida das cidades.
Desde sua criação em 1997, na França, inúmeras cidades ao redor do mundo aderiram ao movimento e colocaram em prática projetos e ações para reduzir os impactos da indústria automobilística não só no dia 22 de setembro, mas ao longo do ano.
Abaixo, listamos 10 cidades com ótimas iniciativas relacionadas à mobilidade urbana para planejar seu intercâmbio:
Com 50 mil habitantes, Houten, na Holanda, foi literalmente planejada para que as pessoas escolham formas de transporte alternativas, como trem ou bicicletas, em vez de carros. Cercado por um “anel viário”, onde carros podem circular em baixa velocidade, o centro da cidade é praticamente livre de carros, trazendo inúmeros benefícios à população ao longo dos anos: o comércio local segue em alta e praticamente não houve nenhum acidente mortal nos últimos 40 anos.
Famosa por seu trânsito caótico, a capital da Indonésia aderiu ao Dia Mundial Sem Carro em 2007. Desde então, a cidade fecha as suas ruas mais movimentadas para carros todos os domingos, das 6h às 11h. Nesse período, é comum ver pessoas caminhando pelas ruas com seus cachorros, andando de bicicleta e praticando atividades físicas.
A iniciativa, que começou como um teste com o objetivo de reduzir as emissões de co2 na cidade, transformou-se em um evento que reúne mais de 15 mil visitantes todos os domingos.
Se tem um destino que coloca os ciclistas e pedestres em primeiro lugar, é Copenhagen. Eleita a cidade mais segura do mundo em 2021, é também um dos destinos da Europa que mais investiu na construção de ciclovias, pontes e rodovias exclusivas para bicicletas.
Case no mundo todo, o sucesso de Copenhagen não surgiu do nada e foi cuidadosamente planejado e executado por suas autoridades: todos os anos, é perguntando aos moradores sobre as áreas da cidade que precisam de melhorias.
Na tentativa de produzir menos resíduos de aterro e gerar 60% menos dióxido de carbono, a China está trabalhando na criação da Grande Cidade, um projeto de desenvolvimento urbano sustentável que pretende ser replicado em todo o país.
Localizada ao lado de Chengdu, cidade com mais de 8 milhões de habitantes, a Grande Cidade deverá abrigar 80 mil moradores. Por lá, qualquer lugar poderá ser alcançado em 15 minutos a pé e metade das estradas será exclusivamente para pedestres.
Com o objetivo de melhorar a qualidade do ar e tornar a cidade mais habitável e verde, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, estabeleceu uma série de medidas relacionadas a mobilidade urbana. Entre elas está a de que a cidade passará a proibir a entrada de carros nos dias em que o nível de ozônio atingir o pico.
As ruas próximas ao rio Sena também foram fechadas para carros, gerando uma diminuição de 20% na poluição do ar ao redor da área. Essas medidas e muitas outras, fizeram com que Paris passasse a ocupar a 8 posição no ranking das cidades bike-friendly no mundo, diminuindo também o número de proprietários de carros, que passou de 60% para 35% da população.
Nas próximas duas décadas, Hamburgo reduzirá o número de carros, permitindo apenas a entrada de pedestres e motociclistas em certas áreas. O objetivo é fazer com que os deslocamentos a pé e de bicicleta sejam os meios de transporte dominantes.
O projeto prevê uma “rede verde” de espaços conectados, que as pessoas podem acessar sem carros. Em 2035, a rede cobrirá 40% de Hamburgo e incluirá parques, playgrounds, campos esportivos e cemitérios.
Vancouver tem a ambição de se tornar uma das cidades mais
sustentáveis do mundo e está trabalhando para isso. Entre as iniciativas relacionadas
à mobilidade urbana, destacam-se projetos como o de transformar parte da
avenida Granville Street em um calçadão para pedestres, além da expansão da
rede de ciclovias da cidade e de projetos de compartilhamento de bicicletas.
De acordo com um relatório da Citylab, os moradores de Vancouver já fazem mais
da metade de todas as suas viagens a pé, de bicicleta ou utilizando o
transporte público.
Amsterdam é reconhecida como uma cidade com alto investimento em ciclovias, com menos de um quarto de sua população se locomovendo de carro. No entanto, a capital holandesa pretende reduzir ainda mais o tráfego removendo mais de 11 mil vagas de estacionamento que serão transformadas em calçadas e ciclovias mais largas e arborizadas até 2025.
Algumas ruas da cidade também deverão ser bloqueadas para carros e a cidade passará a emitir menos licenças para estacionamento de automóveis. Aos carros que resistirem restará ainda se adequar às novas normas, que proibirão veículos movidos a gasolina e diesel até 2030.
Em Barcelona, alguns antigos cruzamentos se transformaram em playgrounds e estacionamentos foram substituídos por praças. A iniciativa piloto aconteceu no bairro de Poblenau, em 2016, que a transformou na primeira “superquadra” da cidade, com nove quarteirões totalmente livres para pedestres e ciclistas.
No ano passado, após a cidade declarar oficialmente estado de emergência climática, foi anunciado que outros 15 quilômetros de ruas serão transformados em novas superquadras. Barcelona também se intitulou uma zona de baixa emissão, o que significa que os carros mais antigos movidos a gasolina e diesel pagam multa ao entrar na cidade.
Se um dia Birmingham se autodenominou a cidade das rodovias do Reino Unido, agora ela quer ser reconhecida por suas iniciativas sustentáveis, que incluem um plano para limitar o acesso a carros no centro da cidade, criando uma rede de ruas de pedestres e transformando o espaço para bicicletas.
Uma parta da estratégia envolve também dar incentivos às empresas para se desfazerem de seus estacionamentos – a cidade pretende construir milhares de casas nesses terrenos. O objetivo é chegar em 2030 sendo uma cidade neutra em carbono.
Viver em um destino que se preocupa com a mobilidade urbana e com a sustentabilidade é o futuro. Conheça os programas de intercâmbios que oferecemos nesses destinos e comece a planejar a sua viagem!