As aventuras da viagem à Northland

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Good morning, Mates. All good?

Parti de Auckland no final da tarde com direção à região de Northland, mais precisamente para a cidade de Kerikeri, onde funciona a sede do Connectionz. A viagem dura 40 minutos de avião ou 3 horas de carro. Eu fui com a segunda opção.

Na noite anterior eu havia imaginado estar completamente habituado ao fuso local mas…nada como o balanço de um carro para ninar um corpo cansado. Mas não podia dormir ou colocaria a perder todo o esforço para ficar acordado que fiz na noite anterior. E as meninas do Connectionz, Claudia e Patrícia, me ajudaram mantendo a conversa viva e me apresentando alguns dos artistas neozelandeses que elas mais gostam como Black Seeds e Fat Freddys Drop. A pegada é meio reggae e tem a cara dessa linda ilha no meio do pacífico sul. Itunes neles!

 

Caminho para Kerikeri

 

O caminho para Northland é sinuoso, verde e cheio de subidas e descidas. Essa região do país tem algumas similaridades com o nosso nordeste: praias paradisíacas, clima descontraído e um estilo de vida mais ligado à natureza e menos industrializado. Ótimo começo de viagem, pois a paisagem é aquilo que muitos esperam da Nova Zelândia: mar azul esverdeado, sol e jardins maravilhosos. Também é muito bom para quem deseja fazer o programa de intercâmbio em um lugar de fácil acesso à Auckland, mas menor, lindo, e bem kiwi. Nessa região oferecemos as cidades de Whangarei (pronuncia ‘Fangarei’) e Kerikeri.

No caminho paramos para jantar em uma pizzaria super charmosa na vila de Waipu, na região de Bream Bay (Pizza Barn Waipu, 1 Cove Road). A pizza tem a massa bem fininha e o ambiente atrai gente descontraída. Vale a pena conferir.

 

Pizza Barn em Waipu

 

Enquanto jantávamos recebemos uma ligação inesperada de Gerusa Nobre, que nesse momento esperávamos que já estivesse em Kerikeri. Como o avião que voa para lá é pequeno e depende muito da navegação manual do piloto, pousos e decolagens em dias de tempo ruim são difíceis, e o voo dos meninos teve de retornar à Auckland logo após se aproximar de Kerikeri.  Resultado: Gerusa e mais 3 estudantes estavam pegando um ônibus no aeroporto de Auckland para Kerikeri. Além disso, um de nossos meninos estava se sentindo mal do estômago, com muito frio e suando. Na hora já imaginamos que a viagem de shuttle à Northland, com todas a suas curvas, subidas e descidas, seria uma tortura para alguém com náuseas. E assim eu pude ver, de perto, a importância do suporte oferecido aos estudantes pela equipe brasileira do Pacific. No momento da ligação estávamos prontos para fechar a conta e seguir viagem, mas imediatamente mudamos os planos: ficaríamos em Waipu até que o ônibus passasse por lá, onde o aluno desceria com a Gerusa e seguiríamos de carro com ele até Kerikeri, vendo de perto sua evolução. E então ficamos por mais aproximadamente 1h em Waipu aguardando o shuttle. Quando chegaram, Patricia subiu no ônibus para acompanhar os outros 2 estudantes, enquanto eu, Claudia e Gerusa seguimos de carro com o aluno, que continuou se sentindo mal e vomitando. Decidimos por precaução fazer uma parada em Whangarei, maior cidade de Norhtland, onde existe um hospital que atende emergências. O estudante também achou que essa seria uma melhor opção pois realmente não se sentia bem.

 

Gerusa no hospital falando em dois celulares ao
mesmo tempo: com a seguradora do estudante e com
a host family para avisar do acontecido

Ficamos em Whangarei até às 5h, enquanto o estudante tomava soro e descansava no hospital, sempre acompanhado da Claudia ou da Gerusa, que davam todo o suporte no contato com os enfermeiros e médicos e também com a seguradora. Dica: como a maioria dos seguros dos programas de High School, o seguro da Southern Cross apenas reembolsa o estudante depois do atendimento. O custo de serviços médicos na Nova Zelândia, assim como nos EUA, Canadá, etc, é caro. A permanência de cerca de 4h no hospital público de Whangarei tomando alguns litros de soro resultou numa conta de aproximadamente NZD 400,00! Por isso lembre-se de sempre ter uma quantia em dinheiro para prevenir gastos médicos, e só ir ao hospital em caso de emergência.

Perto do amanhecer, chegamos à Kerikeri, deixamos o estudante em sua casa de família, e fomos dormir. O dia seguinte era, felizmente, um domingo.

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