Viagem: um fim de semana em Chicago!

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Na frente do Field Museum. Detalhe para os prédios lindos de Chicago ao fundo!

O primeiro fim de semana de setembro aqui nos Estados Unidos coincidiu com o feriado do Dia do Trabalho (Labor Day), que na verdade, caiu numa segunda-feira, emendando com o domingão! Além disso, também coincidiu com o famoso dia do Brazilian Day em New York!

Chata e nada fã das músicas brasileiras que estão nas paradas de sucesso no momento, eu estava d-e-s-e-s-p-e-r-a-d-a para programar uma viagenzinha rápida aérea e aproveitar o feriadão bem longe de New York! Duzentos por cento das minhas amigas foram ver o Exaltasamba e o Luan Santana, mas Deus é pai e botou Denise Martins em minha vida, querida amiga que logo veio com a ideia de irmos para Chicago nesse fim de semana com um feriado bonitão para deixar tudo melhor.

Super topei a ‘oferta’ e logo compramos nossas passagens pelo Expedia, meu best friend aqui, e reservamos um quarto no albergue! Já comecei a estudar meu guia Lonely Planet USA (meu segundo best friend, só perde pro Expedia) e montei junto com a Dê um roteiro legal para conhecer Chicago em 2 dias em meio. Empolgante!

Taí a dica, gente. Guia OBRIGATÓRIO para qualquer viajante independente nos Estados Unidos. 20 doletas na Amazon 😉

No dia do nosso embarque, acordamos às 3 horas da madrugada para irmos para o aeroporto da Philadelphia de carona com a Daiane, outra amiga sensacional que se ofereceu para nos levar até lá, já que nosso voo sairia muito cedo (6 da manhã) e não tem trem de New Hope (cidade que a Dê mora) para o aeroporto nesse horário! Que beleza, para tudo dá-se um jeito! haha

Já tenho que começar dando uma dica: em Chicago é MUITO FÁCIL andar de trem. Praticamente todos os pontos turísticos estão em uma reta (e consequentemente em uma linha de trem só – a vermelha). É tudo na beira do Lake Michigan, não tem erro. Portanto, não cometa o erro que nós cometemos de pegar táxi pro hotel (claro, se tiver estação perto do seu hotel – provavelmente terá – e se você estiver com quantidade bagagem facilmente ‘carregável’). Gastamos uma boa grana e só depois descobrimos que tem metrô do aeroporto pra tudo quanto é lado.

Nosso albergue (hostel) era SENSACIONAL. Sério. Simples, barato, bem localizado (minha prioridade na hora de reservar um hotel) , limpo e tinha breakfast incluso! Querem a dica? Tá aí, é o Chicago Getaway Hostel! Além disso, os funcionários eram muito simpáticos, prestativos e pacientes para tirar todas as nossas dúvidas!

Na frente do albergue cheia de mapas na mão! Vâmo turistá!

Nós pegamos um quarto privado que cabe de duas a 3 pessoas. É um beliche com cama de viúvo (menor que a de casal e maior que a de solteiro) embaixo e uma de solteiro em cima. Perfeito. O banheiro era comunitário, acho que era 1 feminino e 1 masculino por andar. SEMPRE muito limpo, tanto os toaletes quando os chuveiros. Todo mundo se assusta quando se fala em banheiro comunitário, mas se o hostel for bom, não é nenhum bicho de sete-cabeças, garanto procêis!

Uma foto desprevenida da minha pessoa tirada pela Denise. Só pra vocês terem uma ideia da gracinha que era nosso quarto 🙂


Nosso roteiro foi simples e eficiente e mesmo assim tivemos que fazer umas modificações porque pegamos chuva todos os dias. É sempre bom ter um plano B!

Depois de fazermos check-in no hostel, o primeiro passo foi comprar o bilhete do metrô (DICA: os bilhetes de metrô vendem em supermercados e farmárcias tipo a CVS que tem em todo canto. Não compre bilhete único se você vai TURISTAR em Chicago, pois eles vendem 3-day-pass por 14 dólares – e acredito que day-pass também, para um dia só. Com ele, você pode entrar e sair dos trens quantas vezes quiser durante 72 horas. Não é sensacional?). Depois de comprarmos o bilhete do metrô, fomos para… a estação mais próxima, claro, e descemos na que ficava mais perto do Field Museum, um dos maiores museus de história natural dos Estados Unidos.

A entrada completa custou certa de 25 dólares e tenho que dizer que VALE A PENA! Eu não sou muito fã de museu, pra falar a verdade, mas esse aí me surpreendeu. É gigante e cheio de coisas interessantes e inéditas. Gostaria de ter tido mais tempo para explorar cada cantinho de lá.



Tem uma parte de múmias muito macabra, adorei. Outra só de pedras preciosas. Acho que nunca tinha visto uns diamantes tão gigantes e lindos de perto. Tem a maior e mais completa ossada de tiranossauro Rex já encontrada no mundo. Tem um filme em 3D sobre esse tiranossauro que é beeeem legal. Tem uma parte especial só sobre baleias e eu amo baleias!!! Tem a lojinha de museu mais legal que eu já vi na vida, vocês não tem ideia. As coisas que geralmente mais gosto em museus são suas lojinhas, hahaha Veja só quanta sensibilidade artística… e essa foi a melhor ever. Sério, visitem!

Múmia de verdade, gente. Que aflição.

Chicago tem um complexo de museus ENORME!  Tem muita coisa além desse de história natural. Se você curte arte, dá pra passar mais de 2 dias só explorando essas coisas… mas não foi minha prioridade nessa weekend trip. O Field Musem foi sensacional, mas já acho que ocupou muito tempo da nossa tarde, mas ao mesmo tempo queria ter ficado mais… ai que confusão!

Saindo do museu, a chuva começou e tivemos que mudar nossos planos. Andamos até o segundo prédio mais alto de Chicago, o John Hancock Center e resolvemos pagar pra subir lá, pois segundo o meu guia Lonely Planet, era um dos ‘highlights’ da cidade para turistas. E foi, fato.

Foto bem tosca que tirei (ou tentei tirar, né) do John Hancock Center. É enorme, gente.

O prédio é o 12º mais alto do mundo e tem 100 andares! Vai vendo! Mas o mais legal de lá, além da vista SENSACIONAL, é claro, é o tour narrado pelo David Schwimmer, o Ross do seriado Friends. Assim que você chega lá no 94º andar (com os ouvidos entupidos) onde o tour acontece, te entregam fones de ouvido e um iPhone 4 todo fresco. Esses são os equipamentos para o seu AUTO-TOUR, vejam que moderno. Você escolhe uma língua (tem 6, mas não tem português haha) e sai andando. Em cada janela do prédio tem um número. Quando você para diante dela, coloca no seu iPhone fresco o número e o Ross começa a explicar tudo o que você tá vendo pela janela!!! Não é sensacional? Gente, eu amei. Conheci tudo de Chicago nesse tour… e eu não suporto aqueles guias-humanos chatos que você tem que ir seguindo, sabe? Nesse negócio de colocar o fone e ir escolhendo o que você quer saber acabei aproveitando muito mais. Se você quisesse pausar, voltar ou avançar, também podia fazer. Total controle e muito completo! Amei, amei, amei. Tecnologia, te amo!

O ‘aparelhinho’ usado no tour!

Denise concentrada no tour.

Vista o John Hancock Center em dia de chuva. Lago Michigan à direita!

Janelas do observatório do John Hancock Center

Ai, gente, sei que vocês odeiam que eu corte meus posts em partes, mas é que não quero deixar os textos muito grandes porque meus amigos têm preguiça de ler. E também porque fico com um tempo a mais para editar e separar as fotos certas para postar.

Então termino aqui dizendo que conto um pouquinho mais de Chicago no próximo post, vocês não vão se arrepender! haha

Beijos 🙂

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