A Paris de Hermés

Por cafés ou bulevares, o novo-velho amor do #STBFriend pela capital francesa

Paris sempre fez parte da minha história de vida; de férias ou a trabalho, na alegria ou na tristeza e até na dureza, ao longo da vida criamos uma relação íntima de amor recíproco – e para mim, toda vez que chego aqui, é como se eu estivesse em lua-de-mel comigo mesmo.

A cidade me recebe à sua maneira de braços abertos, por mais fechada que seja a sua sociedade; na discrição da rotina parisiense e até no ar elegantemente enfadonho de sua gente, conquistei à minha moda um lugar ao sol entre as árvores dos bulevares e dos parques tímidos que desafogam a paisagem urbana pomposa.

Paris é meu ponto de redescoberta e renascimento, onde eu recarrego minhas energias e descubro novas maneiras de amar a vida. A sós ou em ótima companhia, todos os dias descubro cafés, bistrôs e brasseries, os mercados a céu aberto e as pequenas lojinhas onde se vendem quinquilleries que em tempos de less is so much more deixam de ser sonho de consumo para tornarem-se apenas objetos de contemplação.

Aprendi com eles observar mais, a ouvir mais, a discutir calorosamente os novos caminhos das artes, da literatura e do cinema, a comer de tudo um pouco (bem pouco, que dureza foi a adaptação!) e a dispensar sem pensar duas vezes tudo que leva açúcar e a mesurar com disciplina militar o consumo semanal de pão. Quase francês? Sim, agora só falta falar a língua comment il faut!

Hermes Galvão é jornalista, colunista e viajante. Agora, ele empresta as palavras para contar sua experiência: um supercurso de francês na Frances Langue, que você também pode fazer. Fale com um consultor STB e saiba mais!