Desde que comecei a trabalhar com o STB, lá em 2013, coloquei na minha cabeça que faria um curso de italiano em Roma. É um idioma lindíssimo, que eu já estudava há um tempinho, e a possibilidade de conhecer a Itália estando mergulhada no dia-a-dia da cidade me parecia a experiência mais incrível do mundo. E foi!
A escola que escolhi chama-se Dilit. Ela fica em um casarão histórico superfofo perto da estação Termini – de onde saem trens pra toda a parte da Itália, esquema perfeito pra passear no fim de semana logo depois da aula de sexta.
Lá, há vários tipos de curso, desde italiano mesmo (meio período ou intensivo) até cursos que unem o idioma com ensino de história da arte, arquitetura, teatro… Mas esses já exigem um nível intermediário. Como eu queria aproveitar a viagem pra passear bastante, escolhi o curso semi-intensivo, que tinha aula das 8h às 12h20.
Fui com meu namorado e, por termos níveis diferentes, pude perceber como o ensino é personalizado de acordo com o perfil dos alunos. Ele era iniciante, por isso tinha muitos básicos para aprender – teve que comprar um livro didático e tinha lição de casa todos os dias. Era a coisa mais fofa ele estudando! Hahaha. Já eu, que estava em uma turma intermediária, tinha um esquema mais tranquilo: não precisei comprar livro e a maioria das atividades em aula era focada em conversação e compreensão de áudio e vídeo. A verdade é que me divertia pra caramba, e isso tornava mais fácil a missão de acordar cedinho todos os dias.
Foram só duas semanas de curso, mas já foi suficiente pra melhorar bastante minha desenvoltura com o idioma, e meu namorado saiu de lá capaz de compreender tudo direitinho e sobreviver pelas ruas da cidade. Acho que a frase mais importante que ele aprendeu foi “parla piano, per favore”, que significa “fale devagar, por favor”. Acredite: na Itália, saber pedir pra diminuir o ritmo já ajuda MUITO! Hahaha!
Além de ter a experiência da escola, com professores muito queridos e colegas de todas as partes do mundo, o legal de estudar lá foi vivenciar toda a rotina de um morador: alugamos um flat em uma região nada turística, pegávamos ônibus todos os dias e até ficamos amigos do tio da padaria, onde fazíamos a colazione todas as manhãs. O STB também nos ajudou a escolher a acomodação, e é fundamental explicar direitinho pra agência o que você procura: uma hospedagem mais acolhedora (casa de família), mais independente e jovem (residência estudantil) ou mais privativa e local, como o meu flat. Cada pessoa tem o seu perfil, mas eu confesso que adorei ter meu apêzinho, cozinhar todas as noites, descobrir onde levava o lixo… Coisas pequenas que dão uma cara de lar mesmo, o que é muito legal!
E aí, animou pra ter uma experiência veramente italiana?