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MEU INTERCÂMBIO DOS SONHOS EM NOVA YORK

”…aquela menina que esperava conhecer experiências e gente legal para compartilhar realizou seu antigo desejo de estudar nos EUA.”

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A viajante Laura Alencar nos contou como foi seu intercâmbio na Califórnia com o STB! Em seu depoimento, ela fala sobre a realização de um sonho, conhecer novas culturas, uma nova família e tudo que aprendeu durante esta experiência. Confira!

Intercâmbio na Califórnia: um sonho vivido

Por Laura Alencar

Sonho, pelo Houaiss: “s.m: 5 fig. Desejo vivo. Intenso, veemente e constante; aspiração, anseio. 7 ideia ou ideal dominante que algum grupo busca com interesse ou paixão.” E assim foi minha experiência com o STB.

Laura Alencar na Califórnia

Antes de chegar ao aeroporto naquele 3 de janeiro de 2016, aquela menina que esperava conhecer lugares, sensações, experiências e gente legal para compartilhar realizou seu antigo desejo de conhecer e estudar nos EUA. Um mundo preto e branco se coloria à medida que a Califórnia se exibia pela janelinha do avião. Difícil era saber se era sonho ou realidade. No entanto, parafraseando Mario Quintana: ”A verdadeira arte de viajar…/ A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,/ Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo./ Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali…/ Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!”

Laura Alencar em intercâmbio na CalifórniaEm meio a tantas pessoas, um pouco de timidez fazia parte de todo o encanto, mas a simpatia, carisma e principalmente a vontade de desfrutar de todos os momentos tomou conta da cena. Então, deixei de lado a insegurança e mergulhei fundo na aventura.

A primeira parada foi na escola, onde todos foram orientados pelos monitores e esperavam nossas host moms irem nos buscar. No colégio, cada um foi colocado de acordo com próprio nível no inglês para que pudéssemos aprender melhor. Minha professora fazia dinâmicas para facilitar a aula e esta não ficar cansativa. O campus era lindo: pessoas dançando hip hop e árvores com vários tons de amarelo: era como o desenrolar de um filme.

E lá estávamos: eu e minha host mom – ela tão doce quanto as mensagens que trocávamos. Ela me abraçou assim que me viu. Fiquei encantada com sua simpatia. Sua hospitalidade foi incrível.

Cozinhava como em nossos países de origem só para nos sentirmos em casa. Jogávamos dominó e tabuleiro toda noite e ela nos acolhia como se fôssemos de sua família. A regra era não dormirmos sem que nos abraçássemos. E assim foi: toda noite aquele abraço acolhedor.

Mas o melhor de tudo estava por vir: o Píer de Santa Monica e sua maravilhosa roda gigante – praia, parque e nossa turma se esbaldando. Depois, a Universal, como falar de seus brinquedos e das gravações dos filmes? Era como se participássemos deles. E assim foi: Six Flags e montanha-russas sensacionais, quanta adrenalina! E Hollywood? Único, foi demais saber a história do cinema. Já estávamos deslumbrados e ainda tinha a Disney com seu encanto e magia, que retomava a criança dentro de cada um de nós. Por fim, vimos um jogos do Lakers, símbolo da expressividade do sucesso do basquete naquela nação, o que mostrava o quão importante é o jogo para os americanos – a disputa foi muito acirrada e o jogo terminou ganhando a partida.

Chegando em casa, minha host family e amigos prepararam uma comemoração para meus 16 anos. Faziam-nos tão bem que nem dava tantas saudades do Brasil, tudo foi inesquecível, a vontade era de ficar ali para sempre.

Uns dos maiores pilares dessa viagem foram as pessoas que conheci lá, cada um com seu encanto e diferença deixava tudo ainda melhor, eram parceiros e faziam tanta diversão, nunca imaginei que conheceria pessoas tão legais e interessantes.

Laura Alencar com grupo de amigos em seu intercâmbio na Califórnia

A cada dia que passava, o coração ficava mais apertado por não querer perder tudo aquilo, tanta coisa bonita e maravilhosa: deixar minha família de lá que me recebeu tão bem, os lugares inacreditáveis e aquelas pessoas que seriam tão difíceis de reencontrar. O choro foi grande e o que ficou hoje são as lembranças.

Por fim, voltamos à definição do primeiro parágrafo; depois de tudo isso eu soube que alcancei e vivenciei o maior e melhor sonho que já tive, mas diferentemente daqueles que temos quando estamos dormindo, do meu lembro-me de cada fantástico detalhe e só soube que estava acordada quando olhei as fotos e ele já tinha se acabado.

Um sonho vivido – Por Laura Alencar

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