Viver uma cultura acadêmica diferente, conhecendo novas perspectivas, pessoas do mundo todo e criando um currículo global. Esses são alguns dos motivos que levam um aluno a estudar fora durante o período em que está na universidade.
Com um ambiente que valoriza a inovação, o pensamento crítico e a diversidade de ideias, as instituições americanas são muito visadas por brasileiros que planejam seguir em uma carreira internacional, unindo o ambiente multicultural a uma experiência consolidada em todo o mundo.
Marcos Elias Soares é um desses estudantes que viu no intercâmbio uma oportunidade de internacionalizar o currículo e se tornar um cidadão global. Aos 21 anos, está terminando a graduação em Ciências Biológicas com minorem Psicologia na Florida International University e agora parte para um novo desafio: a faculdade de Medicina nos Estados Unidos!
Quer conhecer mais sobre a trajetória do Marcos Elias? Leia a entrevista!
Por que você quis estudar fora?
Essa decisão veio muito pelo fato de eu sempre sonhar grande, sentia que no Brasil iria acabar me limitando e sendo limitado. Após várias viagens, descobri que nessa terra podemos pensar além, e então aliado com a segurança, amigos que já conhecia morando em Miami, e facilidade de adaptação, foi uma escolha bem certeira.
Você sempre sonhou em estudar nos Estados Unidos?
Desde quando tinha 14 anos decidi que queria estudar nos EUA, então fiz um intercâmbio para confirmar e a partir daí foi garantia que era o que queria.
Como foi esse intercâmbio?
Foi nas férias do meu segundo ano do ensino médio, passei um mês na UCLAfazendo aula de inglês e foi uma das melhores experiências que já tive na vida.
Como foi o suporte do STB no seu processo pra estudar na FIU?
O STBajudou no processo para entrar na FIU pelo Global First Year, programa destinado a alunos internacionais, em parceira com o departamento internacional da universidade. Esse programa foi uma forma de facilitar a transição para a carga acadêmica americana e ajudar na adaptação.
Há quanto tempo você está fazendo faculdade?
Entrei em 2020 de forma online, ainda na época da pandemia, mas fui para o campus no segundo semestre de 2021 para morar de fato.
O que mais gosta de fazer morando nos Estados Unidos?
O que eu mais gosto de fazer estando aqui, principalmente em Miami, é unir o útil ao agradável. Poder ir para onde quiser sem medo, encontrar com diversos amigos que vieram em situações parecidas, viajar de carro para lugares próximos e aproveitar o máximo dessa cidade com infinitas oportunidades.
Como está sendo o processo de preparação para aplicar para a faculdade de medicina?
O processo de medicina é demorado e bem trabalhoso. Desde o início da faculdade entrando em clubes e fazendo atividades extracurriculares (trabalho voluntário, pesquisa) até o último ano em que fazemos o MCAT, prova de admissão para a faculdade de medicina, e juntamos todo nosso histórico escolar, com cartas de recomendação para a aplicação. Infelizmente poucas universidades aceitam alunos internacionais, então, sabendo disso, minha família aplicou para residência permanente, o que já aprovado, aumentou as possibilidades de universidades que posso ingressar.
O que mais gosta de fazer no tempo livre?
Como um apaixonado por futebol, sempre vejo tudo relacionado mundo futebolístico, em especial sobre o Fluminense. Além disso, tiro meu tempo para encontrar sempre que puder com amigos da universidade.
E o que mais sente saudade do Brasil?
Sem dúvida família e amigos. O fator voo direto para Belém ajuda bastante, mas sinto falta do convívio diário.
O que você diria para quem está pensando em fazer uma faculdade fora?
Aproveite a oportunidade de realizar seu sonho da melhor forma possível e conhecer pessoas que podem mudar totalmente sua história!